Sem salários, terceirizados em escolas públicas exigem respeito

Cerca de 900 terceirizados na limpeza e conservação das escolas públicas do DF estão, mais uma vez, com salários e benefícios atrasados.
Esses trabalhadores realizam o serviço em escolas de Sobradinho, Planaltina, Brazlândia, São Sebastião, Paranoá, Guará e estão há 21 dias sem receber.
Além dos constantes atrasos, os terceirizados estão sofrendo ameaça de corte de ponto caso façam greve.
De acordo com diretor do sindicato que representa a categoria (Sindiserviços-DF) Antônio de Pádua, o problema persiste há mais de dois anos. “Isto é uma falta de respeito com a categoria. Além da intransigência na falta de pagamento, querem penalizar os que realizam movimento paredista. Isto é inadmissível. Já denunciamos diversas vezes esta situação no Ministério Público do Trabalho (MPT) e na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no DF (SRTE/DF), com a presença dos representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) e os próprios patrões, porém, insistem em desrespeitar os trabalhadores. Muitos colegas de profissão estão sendo despejados ou vivendo de favor na casa de amigos e familiares por conta desses atrasos. O sindicato reafirma que continuará na luta para garantir que os trabalhadores tenham seus direitos cumpridos”, concluiu.