Segundo dia de greve prepara para ato em Brasília

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A greve nacional da educação terminou o segundo dia com êxito. A pauta de 18 de março foi marcada por debates, passeatas e manifestações em várias cidades para cobrar dos prefeitos e governadores o cumprimento da lei do piso. Os educadores exigem, ainda, carreira e jornada para todos os trabalhadores, investimento dos royalties de petróleo em valorização, votação imediata do Plano Nacional de Educação, destinação de 10% do PIB para a educação pública, e lutam contra a proposta dos governadores de reajuste do piso e contra o uso do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) como base para correção.
Marta Vanelli, secretaria geral da CNTE, explica a categoria não está preocupada com o percentual de adesão ao movimento, mas com a força das atividades que estão sendo realizadas em todo o país: “Isso é muito mais importante do que pensar qual foi o índice de paralisação em cada estado. O que vale é a mobilização, dialogar com a sociedade, divulgar na imprensa e colocar o debate da educação na ordem do dia.”
No dia 19, milhares de trabalhadores estarão em Brasília para um ato na Esplanada dos Ministérios. A concentração será em uma tenda montada em frente ao Congresso Nacional. Os educadores pretendem pressionar o Palácio do Planalto para conseguir uma audiência com a presidente Dilma Roussef. “Nós queremos conversar com ela porque desde que ela assumiu a presidência não tivemos ainda nenhuma audiência oficial. E precisamos discutir toda a pauta da greve, mas, especialmente a questão do cumprimento da lei do piso e o artigo que trata do reajuste da atualização anual do valor do piso salarial”, avisa Marta.
A greve nacional termina dia 19, mas várias entidades vão continuar com a paralisação.
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