Segunda fase da campanha em defesa das aposentadorias está nas ruas do DF

Na última semana, o Sinpro-DF lançou mais uma campanha publicitária em defesa do direito à uma aposentadoria digna para toda a classe trabalhadora.

A arte com fundo preto, apenas com a pergunta “Como morreu Michele?, foi espalhada pelas redes sociais e em outdoors  nos quatro cantos do DF. A iniciativa repercutiu e gerou curiosidade na população.

No novo material produzido e divulgado, o sindicato explica aos brasilienses quem é Michele. A  protagonista dessa campanha é a professora Michele, irmã de Maria. Ambas, personagens fictícias que, num cenário hipotético de aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019, mesmo após anos de trabalho, não conseguiram se aposentar e morreram sem adquirir o direito.

A campanha “Maria morreu”, foi a primeira feita pelo Sinpro abordando essa temática. Divulgada em 2017, tinha como objetivo fazer o enfrentamento ao projeto de reforma apresentado por Michel Temer. Agora, a luta é para fazer o debate sobre a proposta de Bolsonaro, ainda mais perigosa para classe trabalhadora.

O significado da iniciativa é mostrar e sensibilizar as pessoas sobre a gravidade que a proposta representa, com regras tão rígidas e desumanas que a grande maioria da população vai chegar ao fim da vida e terá, infelizmente,  o mesmo destino de Michele e Maria.

Para o Sinpro e diversos segmentos da sociedade, se aprovada, a medida afetará negativamente todos trabalhadores e trabalhadoras. Para o magistério, a medida pode ser ainda mais devastadora. Diversos estudos mostraram que PEC representa retrocessos irreversíveis para todos professores(as) e orientadores(as) em educação pública e privada.

“O que o Sinpro pretende com esta ação é mostrar à população brasileira o que significa a reforma da Previdência e todos os malefícios que tudo isto causará na vida do trabalhador. A possibilidade de uma pessoa trabalhar a vida toda e morrer sem conseguir se aposentar poderá ser real caso esta proposta passe no Congresso”, explica o diretor do Sinpro Cláudio Antunes.