Revista Mátria homenageia Raquel Guisoni: militante da educação pública e Igualdade de Gênero

No mês dedicado às mulheres, a 22ª edição da Revista Mátria celebra suas conquistas em uma edição que conta com histórias inspiradoras e conteúdos relevantes que abordam os desafios e as perspectivas das mulheres brasileiras. A homenagem da capa é para Raquel Guisoni, voz ativa na defesa da igualdade de gênero, além de seu compromisso na luta sindical e pela educação pública.

A edição traz 84 páginas com reportagens e artigos especiais sobre política, direitos, desafios, trabalho e as atuais perspectivas para as mulheres brasileiras. Publicada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação (CNTE), traz os conteúdos com uma abordagem cuidadosa sobre as questões de gênero, raça e sexualidade, enquanto explora as perspectivas da pluralidade da mulher em relação a um projeto educacional.

A secretária de Relações de Gênero da CNTE e coordenadora da revista, Berenice Darc, destaca que a publicação aborda a possibilidade da construção de políticas públicas afirmativas para as mulheres, observando-se a pluralidade, religiosidade, diferenças culturais e de raça. Ao portal da Confederação, ela destaca a homenagem especial a Guison. “A Mátria” é uma revista muito aguardada para o mês de março e ela tem uma construção sempre muito cuidadosa. Nesta edição, temos algo especial que é a nossa homenagem à Raquel Guisoni. Junto a outras mulheres, ela foi responsável por consolidar uma política importante voltada para a igualdade de gênero na Confederação”, disse.

A partir de 1º de março, os conteúdos da 22ª edição da Revista Eclética estarão disponíveis para leitura no site oficial da publicação, mas a versão em PDF para leitura online da Revista Mátria já está disponível para download. Nos próximos dias, todas as entidades filiadas à CNTE receberão a edição impressa.

CNDM: anos de resiliência em defesa de direitos

A revista traz reportagem sobre a resiliência do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM) em defesa dos direitos desde o impeachment sofrido pela ex-presidenta da república, Dilma Rousseff, em 2016. A publicação aponta que a instância foi enfraquecida pelos nos governos posteriores, com a perda de membros e o enfrentamento de políticas que trouxeram retrocessos à vida das mulheres.

Na reportagem, a diretora do Sinpro-DF, Berenice D’arc, que é conselheira do CNDM e secretária de Relações de Gênero da CNTE, destaca a importância do Conselho no acompanhamento das políticas para as mulheres em todos os governos, e aponta o retrocesso dos últimos governos em relação aos direitos e às políticas públicas voltadas às mulheres.

“Era sempre uma disputa grande para manter o pouco que conseguimos assegurar. Mas foi um período em que, infelizmente, tivemos derrotas e retrocessos nas políticas públicas para as mulheres”, lamenta Berenice. “Tempos muito difíceis com o papel duro de fazer a disputa para acompanhar e manter algumas dessas políticas”, diz.

Criado em 1985, o CNDM tem como objetivo formular e propor diretrizes de ação governamental para garantir a igualdade de gênero.

Distribuição

A partir de 1º de março, os conteúdos da 22ª edição da Revista Eclética estarão disponíveis para leitura no site oficial da publicação, mas a versão em PDF para leitura online da Revista Mátria já está disponível para download. Nos próximos dias, todas as entidades filiadas à CNTE receberão a edição impressa.

A Mátria é distribuída gratuitamente para sindicatos, escolas e bibliotecas públicas.

 

Edição 22º da Revista Mátria, em PDF,  para download 

 

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