Reunião pública na CLDF finaliza mês intenso de reuniões descentralizadas com gestores(as)
Depois de um mês riquíssimo de debates nas reuniões descentralizadas com gestores e gestoras, o Sinpro-DF participou, na manhã de segunda-feira (03), de reunião pública na Câmara Legislativa com diretores(as) e vice-diretores(as) das escolas públicas do DF.
A reunião foi convocada pelo deputado distrital Gabriel Magno; e contou com a participação do Sinpro, representado pela diretora Leilane Costa; e de representantes dos gestores e gestoras: professores Paulo Gileno (Associação dos Diretores das Escolas Públicas do DF), Cláudia Madoz e Juscelino (comissão de diretores e vice-diretores de Escolas Classe, Jardins de Infância e Centros de Educação Infantil). O deputado distrital Fábio Félix também esteve na reunião. As Secretarias de Educação e de Economia foram convidadas, mas não compareceram em nem mandaram representantes.
A pauta principal tratada na reunião pública foi a luta pela isonomia no pagamento de gratificações de gestão. “Essa é uma distorção que já havia sido superada nos nossos planos de carreira desde 2007. A carreira é única, o salário é igual. É preciso acabar com essa distinção nas gratificações”, disse o deputado Gabriel Magno, proponente do encontro, ao abrir a reunião.
A diretora do Sinpro Leilane Costa lembrou que a isonomia tem uma abordagem de gênero muito importante: “As mulheres são maioria dos diretores de Escolas Classe, Centros de Educação Infantil e Jardins de Infância, portanto, garantir isonomia nas gratificações é garantir igualdade para as mulheres”, destacou ela.
Leilane também falou sobre o reajuste de 25% para os cargos comissionados, que não abarcou a educação: “Isso não é correto, e é uma nítida demonstração do desprezo do governador Ibaneis pela educação. Educação deveria ser prioridade, mas, para esse governo, é o contrário”, apontou ela.
A reunião foi importante para dar visibilidade ao tema e fortalecer essa luta, que é uma pauta do Sinpro e um dos principais tópicos tratados nas reuniões descentralizadas com gestores e gestoras ao longo do mês de maio. Essas reuniões tiraram encaminhamentos, entre eles, atos unificados nas regionais de ensino, para reivindicar a construção de mais escolas e que o governo dê respostas aos tantos problemas existentes, entre eles, os temas tratados na reunião pública de 3 de junho.
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