Remanejamento: carências exigem melhor definição

A realização anual do concurso de remanejamento foi uma das grandes conquistas do nosso plano de carreira. Infelizmente, por desorganização da Secretaria, o processo continua a dar problemas aos professores. A falta de definição clara, precisa e em tempo hábil das carências está prejudicando agora os professores na distribuição de carga horária.

Como algumas carências que existiam em determinadas escolas não existem mais, o professor que participou deve disputar a vaga para distribuição de turmas com professores que não têm interesse em deixar sua turma ou escola. O Sinpro entende que é preciso dar mais precisão ao processo, pois nem o professor que participou do remanejamento, nem aquele que não pretende sair da escola têm responsabilidade pela informação prestada sobre carência que depois não se confirmou.

Também defendemos que o professor readaptado tenha o direito de optar pela jornada de 40 horas com os mesmos direitos dos professores em efetivo exercício e o direito de o professor com necessidades especiais de escolher sua turma com prioridade. O Sinpro discorda totalmente da regra da Secretaria que autoriza a direção a vetar nomes para a coordenação pedagógica, pois entendemos que os coordenadores, pela sua importância no processo de ensino-aprendizagem, devem ser referendados por todo o grupo que trabalha na escola.

Cursos

A recente polêmica sobre a validade dos cursos aceitos pela Secretaria de Educação demonstra mais uma vez o que sempre dizíamos: para a diretoria do Sinpro, a SEEDF deveria garantir a realização de cursos em instituições públicas ou entidades que sejam previamente autorizadas. Entendemos que a Secretaria deveria ter estrutura para atender à demanda da categoria por formação.