Relatório do Tribunal de Contas do DF desmente tese do GDF
Apesar do Governo do Distrito Federal sustentar a falta de compromisso e de pagamentos dos trabalhadores na carência de recursos, um relatório disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) desmente a tese sustentada pelo GDF da “teoria de estado falido”.
Ao assumir o governo no dia 1º de janeiro, o governador Rollemberg afirmou que havia encontrado R$ 64 mil no cofre do GDF, um dos motivos para não fazer o pagamento do 13º salário de dezembro, tão pouco as férias dos professores, que pela primeira vez na história do DF voltaram do recesso sem tê-las recebido.
Distante desta alegação, o relatório disponibilizado pelo TCDF, na página 4, revela que “após realizadas as conciliações dos saldos bancários e contábil, constatou-se que o montante da disponibilidade financeira da Administração Direta, deduzindo-se os recursos relativos a fundo e ao Poder Legislativo, em 31/12/2014, era de R$ 4.720,41”.
Na tentativa de continuar sustentando a falta de recursos para desrespeitar o compromisso com o trabalhador, o GDF emitiu uma nota fragmentando o relatório do TCDF para justificar o injustificável: ter deixado os professores sem salários, tentando com isto mudar a tributação do Distrito Federal para que o GDF possa arrecadar mais através de projetos que estão em andamento na Câmara Legislativa do DF.
O Sinpro entende que os professores foram injustamente penalizados pela falta de organização do governo, agora comprovada pelo Tribunal de Contas, e até mesmo pela votação da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) pelo TJDF, fato que deixa claro que o GDF não consegue provar o descontrole financeiro da unidade federada, insistindo na tese da “teoria do estado falido”.
Repudiamos os aumentos de impostos, as ameaças de perda de direitos dos trabalhadores, assim como as constantes ameaças de não pagamento dos salários dos servidores do DF.
Clique aqui e confira o relatório do TCDF.