Reconhecendo a diversidade sexual na escola

A necessidade de se debater a diversidade sexual nas escolas está sendo tratada em um curso ministrado pela professora Ana Artori. A atividade, realizada na última terça-feira (27), na Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (EAPE), faz parte de uma série de aulas e trabalhou o tema Letramento Literário e Diversidade, tendo como convidado o professor da rede pública de ensino do DF, Roberto Muniz Dias. Os professores(as) e orientadores(as) educacionais discutiram sobre quem são os(as) estudantes LGBTQIA+, como é possível acolhê-los(as), além da necessidade de reconhecer suas demandas e de promover o pertencimento na escola.

Para a diretora do Sinpro Ana Cristina, o curso é mais uma atividade referente ao Dia Internacional de Orgulho LGBTQIA+ e traz a necessidade de se debater sobre este importante ponto. “O dia 28 de junho é um dia luta, reflexão, resistência e celebração para que tenhamos força e coragem para transformar a escola em um local acolhedor e seguro para estudantes e trabalhadores LGBTQIA+. E o curso contribui para esta construção. A nossa luta é para que o direito de ser na vida e no trabalho seja respeitado em todos os espaços da sociedade”, ressalta.

João Macedo, coordenador do Coletivo LGBTQIA+ da CUT e aluno do curso, enfatiza que a atividade é uma importante ferramenta, “tanto para promover a formação de profissionais da educação na realização de ações afirmativas em defesa da diversidade, como para garantir direitos iguais e tratamento justo e respeitoso no ambiente de trabalho, em nosso caso as escolas do Distrito Federal”.

Ao final da atividade aconteceu um momento de autógrafos do livro Letramento Literário e Diversidade, do professor Roberto Muniz, que traz uma provocação sobre a materialidade da existência deste público, ações pedagógicas e demais elementos de representação na escola.

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