Aumento na aposentadoria e novo salário mínimo impactam remuneração de aposentados(as)

Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) começarão a receber já em janeiro, a partir do dia 25, seus benefícios com 5,93% de aumento – reajuste baseado no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2022. O reajuste vale para as aposentadorias cujo valor é maior que um salário mínimo e que já estavam sendo pagas em janeiro de 2022. A medida impacta na remuneração de professoras(es) e orientadoras(es) educacionais que se aposentaram sem paridade.

O teto do INSS, valor máximo pago no Regime Geral de Previdência Social (RGPS), também sofre alteração. Em 2022, ele era de R$ 7.087,22, e passa a ser R$ 7.507,49 em 2023. O aumento do teto altera o valor do desconto previdenciário de quem está aposentado com ou sem paridade. Esse aumento faz com que o índice de desconto passe de 14% para 11%, no que se refere aos cerca de R$ 420 a mais.

Além disso, há também o novo valor do salário mínimo, que passou a ser de R$ 1.302,00 em 1º de janeiro. Essa mudança também aumenta a faixa de isenção de desconto previdenciário para aposentados(as) com ou sem paridade. O efeito disso é que o valor aumentado, que é de cerca de R$ 90, deixa de ter desconto previdenciário, aumentando, portanto, a remuneração do professor(a) ou orientador(a) educacional aposentado(a).

Em encontro com lideranças sindicais, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, afirmou que um novo reajuste será aplicado ao salário mínimo a partir de maio, mas os valores ainda serão negociados com as centrais sindicais, numa dinâmica de valorização do salário mínimo.

Reajuste para beneficiários recentes

Os segurados que começaram a receber os benefícios ao longo do ano passado terão reajuste menor, já que não receberam 12 meses de pagamentos. Este percentual, para quem começou a receber a partir de fevereiro do ano passado, fica menor de acordo com o início do benefício. Veja abaixo:

Fevereiro: reajuste de 5,23%
Março: reajuste de 4,19%
Abril: reajuste de 2,43%
Maio: reajuste de 1,38%
Junho: reajuste de 0,93%
Julho: reajuste de 0,30%
Agosto: reajuste de 0,91%
Setembro: reajuste de 1,22%
Outubro: reajuste de 1,55%
Novembro: reajuste de 1,07%
Dezembro: reajuste de 0,69%

 

Com informações da CUT.

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