Concurso para a carreira magistério 2021 é autorizado

Mais uma reivindicação histórica do Sinpro foi alcançada. Fruto de muita luta do sindicato e da categoria junto à Secretaria de Educação do Distrito Federal, o GDF publicou, no Diário Oficial desta terça-feira (09), uma autorização para a realização de concurso público para o provimento de vagas para a Carreira Magistério Público do DF.

A diretoria do Sinpro-DF considera a realização de concurso público fundamental para a excelência na prestação do serviço à sociedade, ainda mais visto que o número de professores(as) e orientadores(as) educacionais está muito aquém da demanda da rede pública de ensino do Distrito Federal. Associado a novos concursos, a nomeação de aprovados(as) e habilitados(as) para contratação de mão de obra efetiva na educação pública é pauta constante do sindicato nas negociações, sobretudo nos últimos anos devido ao alto número de aposentadorias, que tem sido muito superior ao de nomeações.

O sindicato também continuará cobrando concurso público para orientadores(as) educacionais, uma vez que estes(as) profissionais são de extrema importância na qualidade dada para a educação e não foram lembrados(as) nesta autorização expedida pelo governo.

 

REFORMA ADMINISTRATIVA

A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 32/2020, a reforma Administrativa, não promove uma reforma para melhoria dos serviços. Ao contrário que prega o governo federal, mantém os altos salários e todos os privilégios de quem ocupa cargos comissionados do chamado “alto escalão”, transforma o Estado brasileiro e sua estrutura em um verdadeiro cabide de empregos de políticos. Não bastasse, institucionaliza a corrupção e as negociatas com os cargos públicos e promove uma abertura generalizada para a privatização da prestação de serviços em setores fundamentais e essenciais para a população, uma conquista histórica assegurada na Constituição de 1988.

Outro ponto extremamente prejudicial é a privatização do Estado, ou seja, é o fim do concurso público, único mecanismo democrático de acesso aos cargos públicos que evita a sua transformação em cabide de empregos, além de ser o fim da estabilidade, instrumento público que garante aos(às) servidores(as) a segurança na fiscalização das ingerências de empresários e políticos nos serviços.

Para a diretora do Sinpro Carolina Moniz, a PEC é o fim dos serviços públicos e gratuitos. “A carreira magistério exige valorização e condições de trabalho. Consideramos essa publicação uma vitória, mas que só será efetiva com a derrota da reforma Administrativa e os riscos da PEC Emergencial, a realização do processo seletivo aqui no DF e a posse desses(as) novos(as) professores(as). Assim, continuamos em luta pelo fortalecimento do nosso trabalho pedagógico e, consequentemente, por melhor atendimento para nossos(as) alunos e comunidade escolar.  Mais concursos e mais educação para todos”, finaliza a diretora.

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