Projeto da EC Córrego Barreiro estimula leitura: Ler para colecionar histórias

A leitura carrega um leque de benefícios, que transitam pela capacidade de auxiliar no desenvolvimento de habilidades, estimular o raciocínio, ativar o cérebro, aumentar a imaginação, melhorar o vocabulário, além de estimular a capacidade de concentração e na melhora da escrita. Em tempos de queda na média de livros lidos em todo o país, a Escola Classe Córrego Barreiro, no Gama, promoveu o projeto Ler para colecionar histórias, que estimula a leitura da educação infantil aos anos iniciais.

Pensado e desenvolvido pela professora Elisangela Aparecida Dantas, o projeto mostra que o hábito da leitura independe de gênero, classe social e escolaridade, consistindo na leitura de pelo menos 36 livros e no preenchimento de fichas literárias personalizadas de cada obra e de acordo com o nível de desenvolvimento do(a) estudante/leitor. A Escola Classe atende uma clientela com alta vulnerabilidade social, mas com grande força de vontade para vencer os obstáculos encontrados no processo de ensino-aprendizagem.  

Como parte das atividades, cada estudante recebeu pacotes de figurinhas autocolantes para completar um álbum. Tanto o álbum quanto as figurinhas tinham o objetivo de formar a identidade da comunidade escolar e o senso de pertencimento. As figurinhas retrataram fotos de funcionários, estudantes, ambientes da escola, dos mascotes da leitura e principalmente dos 36 livros escolhidos para comporem o acervo literário do álbum. Além disso, trouxeram diversos benefícios aos estudantes desenvolvendo importantes funções e promovendo a interação social de forma lúdica.

Elisangela Dantas comenta que a durante o processo foi perceptível o quanto o projeto provocou os estudantes a desenvolverem maior protagonismo estudantil em sua leitura inferencial, avaliativa e objetiva, fluência leitora, melhora na escrita e aprimoramento de dotes artísticos, colocando em prática a criatividade. “Além disso, houve o aumento do zelo pelos materiais em sua responsabilidade tais como livro de literatura, ficha de leitura, álbum e figurinhas. Os estudantes tiveram vários ganhos pedagógicos, cognitivos e cidadãos”, comenta a coordenadora pedagógica Milca de Paula, que acompanhou de perto o trabalho da sala de leitura feito com o apoio dos professores regentes, gestão, coordenação e professoras readaptadas.

 

Recompensa pela leitura

No encerramento do projeto, realizado na última segunda-feira (02), a escola realizou o encerramento do projeto, envolvendo todo o corpo de funcionários, com professores(as), educador(a) social, interativa, adotando um livro e seu respectivo personagem para relembrar algumas histórias. Estiveram presentes no evento a Preta de greve e as sete reinvindicações, de Zenilda Vilarins; A primavera da lagarta, de Ruth Rocha; A galinha geométrica, de José Wrigell; A cesta da dona Maricota, de Tatiana Belinky; Malala, de Adriana Carranca; O Menino Maluquinho; O bichinho da maçã, de Ziraldo Alves; Cinderela, de Charles Perrault; João e Maria, dos irmãos Grimm; Mágico de Oz, de L. Frank Baum; e A Bruxa Cremilda e seus cremes poderosos, de Jonas Ribeiro. Como forma de incentivo, a criança que completou primeiro o álbum ganhou uma bicicleta por seu empenho na leitura e cumprimento das tarefas.

Também houve premiação para cada estudante com pasta constando a memória de suas leituras materializadas nas fichas literárias, além de um livro novinho; para a turma que mais leu livros e sua respectiva professora; para os estudantes que leram acima de 11 livros; para estudantes que leram acima de 20 livros; premiação, medalha e certificado para os 11 maiores leitores da escola; e premiação especial para os 3 maiores leitores de cada turno. “Foi um momento mágico e emocionante de celebração da leitura para as crianças”, finaliza Elisangela Dantas.

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