Professores(as) se queixam de preconceito no processo de readaptação

Os professores(as) readaptados(as) da rede pública se reuniram na terça-feira (29), na sede do Sinpro-DF, e puderam expor suas queixas no processo de readaptação, a principal delas: o preconceito sofrido no processo de readaptação.
A Secretaria para Assuntos de Saúde do Trabalhador, coordenada por Maria José Correia Barreto- Zezé, Gilza Lucia Camilo Ricardo e Manoel Alves da Silva Filho, organizou o encontro, com a participação de diretores do Sindicato, profissionais especializados e mais de 200 professores(as) readaptados(as).
A reunião foi qualificada como de grande importância, com debates sobre legislação e saúde psíquica dos professores(as), quando os diretores puderam contribuir com a vasta experiência no percurso de luta da categoria.
Além dos diretores do Sinpro, participaram dos debates a professora-doutora Ana Magnólia Mendes, a psicóloga Thiele da Costa Muller Castro, o advogado Victor Mendonça Neiva, e a gerente de Acompanhamento do Servidor com Limitação de Atividades da SEDF, Rosana Carneiro.
O evento foi considerado um marco para esclarecer os avanços em relação à inclusão dos readaptados(as) nas portarias, decretos e Plano de Carreira. Também para refletir sobre o sofrimento do trabalhador(a), saúde e prazer na medida em que o trabalho pode ser produtor de prazer se há um espaço de criação e de cogestão na sua organização.
As principais queixas foram sobre o preconceito sofrido pelos readaptados, a forma de acolhimento da Cosaúde com estes profissionais, férias, licença prêmio e atestados. Este encontro, segundo seus coordenadores, se diferenciou dos anteriores por ter como proposta a escuta da categoria, que teve a oportunidade de falar sobre o cotidiano do trabalho e seus percalços no processo de readaptação.
Valorização
Para valorizar os(as) profissionais em readaptação, a SEDF está recrutando professores e professoras readaptados para a Coordenação de Educação em Direitos Humanos – COEDH.
A intenção da COEDH é que os (as) readaptados atuem nas Regionais de Ensino, para acompanhar a efetivação da matrícula nas escolas de jovens em regime de cumprimento de medidas socioeducativas.
Informações sobre o assunto podem ser obtidas com o coordenador da COEDH, Mauro Evangelista, pelo fone: 3901-4427.