Professora mostra sua ancestralidade narrando a história do negro na sociedade

Trazendo uma narrativa de sua ancestralidade, a professora Mariana Almada Viana, cedida pela Secretaria de Educação do DF (SEE) para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), aborda a temática negra no livro Ubuntu. A obra é um trabalho de dois anos de reflexão e construção, que resultou em um fotolivro autobiográfico.

A educadora, que também é fotógrafa, explica que entrar nesse campo é descobrir aquilo que fui e aquilo que sou, porque nós somos. “Este livro é fruto de viagens, de observações que fiz durante buscas da minha ancestralidade, e de elementos e pessoas que pudessem retratar esta história”, explica.

Ao estudar sobre a questão de sua ancestralidade, a professora começou a buscar estes elementos por meio de imagens. O objetivo era trazer um pouco de suas raízes por parte de pai, que é negro. “Eis que são a dor, as tristezas, mas, também, as lutas, as paixões, o amor, as alegrias de tantos Almadas, como toda nossa ancestralidade negra”, analisa Mariana.

Na obra a autora apresenta uma série de fotografias anexadas em um contexto social de onde o negro vive e se relaciona. Os(as) interessados(as) podem adquirir o livro no site da Editora Origem ou com a própria autora pelo Instagram (@mariana_almada_comvocê).