Professora aposentada é selecionada para escolha de obras originais do selo Estraladabão

A rede pública de ensino do Distrito Federal está representada no selo Estraladabão, que reúne livros de divulgação científica para o público infanto-juvenil, carregando a necessidade de criação de uma vertente focada neste público. Em 2019, último edital antes da pandemia da Covid-19, a Editora UFMG publicou o edital para seleção das obras originais e a professora aposentada Regina Célia Melo foi uma das selecionadas com o livro Pirá-Brasília – O peixinho de estimação.

As obras são enquadradas em duas propostas: Coleção Uma pergunta, várias respostas, livros com a proposta de apresentar olhares de especialistas de diferentes áreas do conhecimento sobre uma mesma questão; e Obras avulsas, onde os(as) autores(as) podem apresentar seus livros de divulgação científica com linguagem informativa e/ou de ficção.

“Fui bem ousada para participar deste edital, uma vez que estava expresso que era para professores docentes de ensino superior, mas como convidam autores para divulgar um trabalho científico das diversas áreas do conhecimento, voltado para o público infanto-juvenil. Aproveitei que estava pesquisando este peixinho, que é tão desconhecido em Brasília, e resolvi participar do edital”, relata Regina Célia, que já escreveu nove livros infantis.

 

Significado do nome

A escolha do nome Estraladabão para o selo infanto-juvenil é uma homenagem ao pesquisador, escritor e dramaturgo Angelo Machado, professor emérito da UFMG. No livro Estraladabão-tão-tão, o trovão, Machado escreve a história de uma menina que vê o tempo fechar e se assusta com os trovões que tomam o céu. Na história, a mãe da garota aproveita a ocasião para explicar a ela os fenômenos naturais. Ao compreender racionalmente o evento, a menina acaba perdendo o medo.