Problemas persistem nas escolas da Estrutural. Sinpro cobra solução

Quase metade da população da Estrutural (45,21%) não tem sequer o nível fundamental completo, segundo a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios (PDAD) de 2015. Apesar de alarmante, o dado não é surpreendente, uma vez que a região é uma das que têm menor poder aquisitivo na capital federal. O que espanta mesmo é a falta de vontade política em reverter a situação. Exemplos do descaso do poder público podem ser visto na prática.
A diretora de Assuntos e Políticas para Mulheres Educadoras do Sinpro, Vilmara Pereira do Carmo, enfatiza que os problemas se arrastam há anos. “Quando não é uma coisa, é outra. Na terça-feira passada [3/10], o Sinpro realizou um ato na cidade cobrando a construção de escolas públicas na Estrutural e em defesa da permanência dos 4º e 5º anos do CED 1 da Estrutural. No caso da construção de novas unidades, há terrenos disponíveis, mas a SEE não investe. E a comunidade tem que se deslocar para o Guará e para o Cruzeiro a fim de estudar”.
A dirigente conta ainda o problema com o CEF 3 da cidade. Funcionando com 23 turmas do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental, a estrutura física da escola necessita de reparos urgentes – sobretudo na parte elétrica e paredes – para que sejam evitados acidentes, inclusive com risco de morte, para todos que estão em atividade no prédio. “E a Secretaria de Educação não libera recursos para poder fazer a obra de manutenção”.
Nesta quinta-feira (5/10), a diretora Vilmara – juntamente com representantes da comunidade escolar – se reúne o coordenador da Regional de Ensino do Guará para cobrar uma solução.
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