Povos indígenas e a luta pela vida é tema do TV Sinpro desta quarta (13)

Nesta quarta-feira (13), o TV Sinpro será dedicado à pauta indígena. No bate-papo, serão tratadas as lutas dos povos indígenas e a influência disso na vida de toda população brasileira. O TV Sinpro será ao vivo, às 19h, com transmissão pela TV Comunitária (Canal 12 na NET) e redes sociais do sindicato (Facebook, Instagram, Youtube)

Para tratar do tema, participarão as lideranças indígenas Agnelo Temrité, Cacique Guerrero Xavante; Crisanto Rudzö, presidente da Federação dos Povos e Organizações Indígenas do Mato Grosso (Fepoimt); Lucio Waane e Luis Carlos Xavante, também da federação, e Maurício Ye’kwana, diretor da Hutukara Associação Yanomami do Estado de Roraima. A mediação será da professora Luciana Custódio, dirigente do Sinpro-DF.

Cerca de 8 mil indígenas participam do 18° Acampamento Terra Livre, iniciado dia 4 de abril. Os mais de 120 povos de todo Brasil têm uma pauta histórica extensa em defesa de seus direitos. Entretanto, desde o golpe de 2016, avançam projetos contrários aos avanços que vinham sendo feitos.

Neste ano, um dos mais graves é o projetos de lei 191/2020, de autoria do governo Bolsonaro. No texto, o governo federal pretende abrir as terras indígenas para a exploração da mineração, hidrelétricas e grandes projetos de infraestrutura. O PL tramita em regime de urgência no Congresso Nacional.

No dia 5 de abril, os indígenas, em parceria com a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas (FPMDDPI), realizaram lançamento da carta aberta contra o PL 191/2020.

“Não procede a justificativa usada pelo governo Bolsonaro para pedir o regime de urgência para esse projeto: o de que a guerra na Ucrânia poderia ameaçar a agricultura brasileira, uma vez que a Rússia é uma das principais fornecedoras de fertilizantes para o Brasil. Conforme estudo do Laboratório de Gestão de Serviços Ambientais da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cerca de 2/3 das reservas nacionais de potássio, principal insumo para a produção de fertilizantes, estão fora da Amazônia Legal, que concentra 98% das terras indígenas homologadas no país”, diz trecho da carta aberta (leia íntegra no fim da matéria).

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