Por nenhum direito a menos, Grito dos Excluídos tomará as ruas no 7 de setembro
Nesta quinta-feira (7/9), a Esplanada dos Ministérios será palco de grande ato democrático, que reunirá movimentos sociais, sindicais, pastorais e representantes da sociedade civil. Sob o lema “Por direitos e democracia, a luta é todo dia”, o 23º Grito dos Excluídos em Brasília intensificará a luta por temas como água, terra, trabalho, teto, saúde, educação, além dos eixos “Fora Temer”, “Diretas já” e “Nenhum direito a menos”.
A concentração será no Museu da República, a partir das 8h30.
O Grito dos Excluídos é um conjunto de manifestações que ocorre todos os anos, desde 1995, em diversos estados, no decorrer da semana da Independência do Brasil, em 7 de setembro. Os manifestos, que compreendem atos públicos, marchas, seminários, debates e outros, têm o objetivo de dar visibilidade aos excluídos da sociedade, denunciando os dispositivos de exclusão e propondo formas alternativas para se alcançar um ambiente social mais inclusivo.
Este ano, em especial, a mobilização ocorre em um momento preocupante para o povo brasileiro. Conduzido por um governo ilegítimo, que chegou ao poder por meio de um golpe de Estado, o cenário no país é de exclusão de direitos, desmonte do processo democrático e perdas iminentes de direitos dos trabalhadores, conquistados a duras penas.
No âmbito distrital, a conjuntura é bastante semelhante. Além de ajustes fiscais, congelamento salarial e desvalorização dos servidores, os serviços básicos prestados à população – garantidos pela Constituição− estão altamente debilitados. Isso, sem levar em conta a crítica crise hídrica, que tem submetidos os moradores do Distrito Federal a constantes racionamentos.
“A nossa pauta local foi construída da forma mais coletiva e abrangente possível. Queremos, por meio de nossa luta, denunciar a opressão à minoria da sociedade”, destacou o secretário de políticas sociais do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro), Gabriel Magno.
O ativista cultural do Coletivo Aurora dos Oprimidos, Reginaldo Dias, avalia que a mobilização é o principal instrumento de combate ao retrocesso. “O povo nas ruas em unidade, tem o poder nas mãos. Só assim, construiremos um mundo mais justo e democrático”, disse.
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Fonte: CUT Brasília