PM do tucano Beto Richa agride educadores paranaenses em greve

Todavia, o pior ainda estava por vir. Por volta das 11h os professores e funcionários de escola foram surpreendidos com o ataque da Polícia Militar do governo Beto Richa (PSDB). Foram utilizadas bombas de gás lacrimogênio, sprays de pimenta, canhões de água e tiros com balas de borracha.
“Isso é um absurdo. São trabalhadores e trabalhadoras, professores, funcionários de escolas, que ensinam os filhos dos próprios policiais. Uma violência gratuita, sem sentido e que apenas reforça o quão perdido está este governo que não tem gestão, não tem negociação e apenas a sanha de avançar sobre os recursos públicos, inclusive o que não lhes pertence a eles, como a aposentadoria destes trabalhadores”, afirmou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
O presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, classificou o ato e a gestão do Governo do Estado como uma ditadura civil-militar. “Nós vamos continuar aqui na Praça, de forma pacífica, como sempre fizemos. Não tem que ter servidor público trabalhando, é todo mundo aqui na praça. Amanhã (29) todos devem estar aqui. Queremos a sociedade do Paraná junto aqui. Estamos em uma ditadura que precisa ser enfrentada com coragem, nós já passamos deste período obscuro da sociedade brasileira. A democracia no estado do Paraná foi amputada”, afirmou.
A diretora de finanças da entidade, Marlei Fernandes, ressaltou a importância da unidade e organização do movimento. “É a nossa organização, nós servidores públicos não podemos ter nenhuma atitude individual, toda e qualquer atitude é coletiva. Tem que sair do comando e precisamos trabalhar assim o tempo todo”, avisou.
Carmen Foro, vice-presidenta nacional da CUT, e Rosane da Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da Central, estão presentes ao ato. Carmen chegou a ser agredida por PMs, mas passa bem.
Marcado – APP-Sindicato também anunciou que está auxiliando todas as pessoas agredidas pela Polícia Militar a realizarem boletins de ocorrência e o exame de corpo de delito. Uma delas é o professor de química de Umuarama, na região noroeste do Estado, Wesley Eduardo Cordeiro, de 30 anos. Ele levou um tiro de bala de borracha no peito.
“Estávamos avançando com o caminhão de som, que é um direito nosso, mas nunca imaginamos um confronto desses. Além da violência moral que estamos sofrendo, agora uma agressão física. É muito grave”, afirmou.
Ele explica que enquanto avançavam os professores se depararam com as bombas jogadas no meio da população. Na sequência outros tipos de armas foram usadas. “Corremos e quando eu olhei para trás eu senti o ferimento. Nisso já estávamos dispersando, não precisava deste tipo de ação. Nem vi de onde veio o ataque, que foi pelas costas. Não precisava”, lamentou.
“Isso é um absurdo. São trabalhadores e trabalhadoras, professores, funcionários de escolas, que ensinam os filhos dos próprios policiais. Uma violência gratuita, sem sentido e que apenas reforça o quão perdido está este governo que não tem gestão, não tem negociação e apenas a sanha de avançar sobre os recursos públicos, inclusive o que não lhes pertence a eles, como a aposentadoria destes trabalhadores”, afirmou a presidenta da CUT Paraná, Regina Cruz.
O presidente da APP-Sindicato, Hermes Leão, classificou o ato e a gestão do Governo do Estado como uma ditadura civil-militar. “Nós vamos continuar aqui na Praça, de forma pacífica, como sempre fizemos. Não tem que ter servidor público trabalhando, é todo mundo aqui na praça. Amanhã (29) todos devem estar aqui. Queremos a sociedade do Paraná junto aqui. Estamos em uma ditadura que precisa ser enfrentada com coragem, nós já passamos deste período obscuro da sociedade brasileira. A democracia no estado do Paraná foi amputada”, afirmou.
A diretora de finanças da entidade, Marlei Fernandes, ressaltou a importância da unidade e organização do movimento. “É a nossa organização, nós servidores públicos não podemos ter nenhuma atitude individual, toda e qualquer atitude é coletiva. Tem que sair do comando e precisamos trabalhar assim o tempo todo”, avisou.
Carmen Foro, vice-presidenta nacional da CUT, e Rosane da Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da Central, estão presentes ao ato. Carmen chegou a ser agredida por PMs, mas passa bem.
Marcado – APP-Sindicato também anunciou que está auxiliando todas as pessoas agredidas pela Polícia Militar a realizarem boletins de ocorrência e o exame de corpo de delito. Uma delas é o professor de química de Umuarama, na região noroeste do Estado, Wesley Eduardo Cordeiro, de 30 anos. Ele levou um tiro de bala de borracha no peito.
“Estávamos avançando com o caminhão de som, que é um direito nosso, mas nunca imaginamos um confronto desses. Além da violência moral que estamos sofrendo, agora uma agressão física. É muito grave”, afirmou.
Ele explica que enquanto avançavam os professores se depararam com as bombas jogadas no meio da população. Na sequência outros tipos de armas foram usadas. “Corremos e quando eu olhei para trás eu senti o ferimento. Nisso já estávamos dispersando, não precisava deste tipo de ação. Nem vi de onde veio o ataque, que foi pelas costas. Não precisava”, lamentou.