Assembleia dia 26 de abril: a responsabilidade de uma greve está nas mãos do GDF
Dia 26 de abril professores(as) e orientadores(as) educacionais realizarão assembleia geral com indicativo de greve e paralisação. O encontro faz parte do calendário de mobilização da “Campanha Salarial 2023: Basta de descaso com a educação”. Com os princípios da isonomia e da paridade, a reestruturação da carreira é eixo central da campanha, e traz benefícios para efetivos e contratos temporários, quem está na ativa ou já aposentou.
Com a reestruturação da carreira, o Sinpro reivindica, entre outros pontos, valorização das tabelas de especialização, mestrado e doutorado; incorporação da Gaped/Gase aos vencimentos básicos; fortalecimento da carreira com a nomeação de concursados; a possibilidade de atingir o teto do vencimento antes dos 25 anos de carreira com a antecipação de padrões.
Professores(as) e orientadores(as) educacionais das escolas públicas do DF estão há 8 anos sem reajuste salarial. O último foi em 2012, para repor a perda inflacionária de décadas anteriores. O valor foi parcelado em seis vezes, até 2015.
O congelamento salarial gera um cenário caótico para quem trabalha para/pela educação pública do DF. Em 2015, o vencimento básico de um(a) professor(a) PQ3 padrão 1 estava 101,2% acima do Piso Nacional do Magistério. Hoje, professores com esse mesmo perfil recebem vencimento básico 4,3% abaixo do piso.
Além disso, das 29 carreiras de nível superior do GDF, o magistério público está em 26º lugar no ranking de remuneração e em penúltimo lugar quando o foco é o valor do vencimento básico.
A realidade contradiz a própria lei. A Meta 17 do PDE (Plano Distrital de Educação) garante à carreira magistério da rede pública de ensino do DF, tanto para ativos como para aposentados, isonomia salarial com a média das carreiras de nível superior.
Mais lutas
Além das questões financeiras, a Campanha Salarial 2023: Basta de descaso com a educação pauta, entre outros pontos, questões como o fim de salas de aulas superlotadas com estratégia de matrícula negociada com o Sinpro, adequação da infraestrutura das unidades escolares que impossibilitam a aplicação do projeto político pedagógico, ampliação do número de monitores e convocação imediata dos aprovados no último concurso público para o magistério, realizado em 2022, tanto dos que foram aprovados para as vagas de provimento imediato como aqueles do cadastro reserva.
Calendário de mobilização: plenárias regionalizadas e mais
Para fortalecer a “Campanha Salarial 2023: Basta de descaso com a educação!”, a categoria do magistério público aprovou um calendário de mobilização.
Nele, estão plenárias regionalizadas, reuniões com gestores, atos.
Veja abaixo o calendário de plenárias regionalizadas. E atenção: as plenárias originalmente previstas para 6 de abril serão adiadas para 13 de abril, em virtude do feriado e do ponto facultativo decretado para servidores públicos do DF.
23 de março (quinta-feira)
Brazlândia: CEM 01
Núcleo Bandeirante: CEM Urso Branco
Sobradinho: CEF 05
30 de março (quinta-feira)
Ceilândia: CEM 02
Gama: CEM 02
Guará: CED 03 (Centrão)
Planaltina: CEF 02 (Paroquial)
06 de abril (quinta-feira) – Atenção: as plenárias originalmente previstas para 6 de abril serão adiadas para 13 de abril, em virtude do feriado e do ponto facultativo decretado para servidores públicos do DF.
Paranoá: CEF 01
Plano Piloto: Auditório do Sinpro
Recanto das Emas: CEF 301
13 de abril (quinta-feira)
Samambaia: CEE 01
Santa Maria: CED 310
São Sebastião: CAIC Unesco
Taguatinga: CEMAB
15 de abril (sábado)
Plenária Geral às 9h
Auditório do Sinpro no Plano Piloto
Texto publicado originalmente em 20/03.
Atualizado em 24/03.
Atualizado em 28/03.
Atualizado em 3/04.