Plano Popular de Emergência: um roteiro para quem quer salvar o Brasil
Na noite de terça (6), aconteceu o lançamento do Plano Popular de Emergência no Distrito Federal, um texto coletivo, fruto da acumulação da luta social e das ações do movimento sindical brasileiro.
“Trata-se de um plano que aponta saídas políticas e econômicas para restituir a democracia e restabelecer o crescimento do nosso país de forma democrática e justa para todos”, explicou Rodrigo Rodrigues, secretário geral da Central Única dos Trabalhadores de Brasília. Para o dirigente, o texto é fruto da unidade. “A classe trabalhadora, consciente do que está sendo retirado através do golpe, se unificou em torno desse projeto para lutar pela manutenção dos seus direitos.”, ressaltou.
Dezenas de movimentos populares e organizações sindicais e políticas participaram do ato no Teatro do Sindicato dos Bancários, na W3 Sul. O lançamento reuniu representantes da CUT, MST, UNE, CNBB, PCdoB, CTB, CMP, Via Campesina, entre outros. Segundo Roberto Amaral, um dos formuladores do documento e ex-ministro de Ciência e Tecnologia, o programa é uma carta aberta que será construída com o diálogo. “É uma base, um texto coletivo que revela a maturidade e o avanço dos movimentos sociais progressistas”, disse.
Políticos, como os senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, presidenta nacional do Partido dos Trabalhadores, e deputados federais Patrus Ananias e Erika Kokay, presidenta do PT/DF também marcaram presença na atividade, além de trabalhadores, dirigentes sindicais e militantes.
“É muito importante o que está acontecendo, o lançamento de um roteiro para quem quer assumir o Brasil e fazer um governo progressista e popular”, ressaltou Gleisi. Para Lindbergh, esse momento consolida a união. “A unidade dos sindicatos e das entidades sociais serve de apoio para nossa resistência no Congresso Nacional e também como partido político”, destacou.
Com 77 reivindicações, o plano tem no ‘desenvolvimento com distribuição de renda’ seu objetivo principal e os seguintes eixos: democratização do Estado; política de desenvolvimento, emprego e renda; reforma tributária; direitos sociais e trabalhistas; direito à saúde, à educação, à cultura e à moradia; segurança pública; direitos humanos e cidadania; defesa do meio-ambiente; e, política externa soberana.
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