Pesquisa conversa com educadores sobre a necessidade de se falar sobre as questões do meio ambiente  

Diante da preocupação cada vez maior com o meio ambiente e com o aumento no número de queimadas no Brasil e no mundo, o que coloca em xeque vários biomas espalhados pelo planeta, a escola ocupa um espaço crucial na educação ambiental e na preservação do bioma. Com o objetivo de mapear as atividades desenvolvidas na rede pública de ensino do Distrito Federal sobre a Semana do Cerrado, que oconteceu no dia 11 de setembro, o Sinpro, em parceria com a ONG A Vida no Cerrado (AVINC), realiza a pesquisa Onde está o Cerrado no eixo pedagógico?. A pesquisa foi tema do TV Sinpro do dia 11 de setembro, que também abordará as preocupações com o meio ambiente. Clique aqui e confira o TV Sinpro.

Desde a implementação da Lei n.º 7.053/2022, que institui a Semana do Cerrado no calendário letivo da rede pública do Distrito Federal, as unidades escolares do DF têm difundido a importância de se preservar o bioma, assim como mostrar aos(às) alunos(as) toda riqueza do Cerrado. Visando conhecer e divulgar essas atividades pedagógicas, entender as dificuldades encontradas pelos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais no desenvolvimento das atividades e até mesmo se eles têm conhecimento da previsão desta semana no calendário escolar, a pesquisa se coloca como uma importante ferramenta na preservação do meio ambiente.

A pesquisa ouvirá os(as) educadores(as) sobre quais os maiores desafios na realização de atividades sobre o bioma Cerrado, ajudando a compreender melhor o contexto, necessidades e potências da educação com o Cerrado no Distrito Federal. Raimundo Kamir, coordenador da Secretaria de Políticas Sociais do Sinpro, ressalta que a ideia é fazer um panorama das atividades desenvolvidas na Semana do Cerrado e ao fazer este panorama, promover um diagnóstico destas atividades em uma tentativa de divulgar e ampliar o alcance de atividades desenvolvidas.

Kamir acrescenta enfatizando que as informações são imprescindíveis para facilitar a participação da sociedade civil no acompanhamento de políticas públicas relativas à educação. “Acreditamos que uma semana dedicada ao Cerrado não apenas amplia o conhecimento dos alunos sobre a biodiversidade do bioma, mas também os capacita a atuarem como defensores ativos do meio ambiente em suas vidas cotidianas. A programação também os preparará para ações de adaptação relacionadas às mudanças do clima e aos desastres socioambientais, bem como ao estancamento da perda de biodiversidade, que também está previsto na Lei 14.926, que modifica a Política Nacional de Educação Ambiental”, sinaliza.

O vice-presidente da ONG A Vida no Cerrado, Bruno Eduardo Pires de Camargos Lopes, finaliza dizendo que “acreditamos que a educação é a chave para mantermos nosso bioma em pé, e o Distrito Federal tem papel fundamental na proteção do bioma Cerrado, uma vez que está totalmente imerso nele. Desta forma, sua proteção deveria estar no rol das estratégias mais relevantes do Governo do Distrito Federal.”

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