17 de agosto | Dia Nacional do Patrimônio Histórico e Cultural

Dia 17 de agosto, celebra-se o Dia Nacional do Patrimônio Histórico e Cultural. Para o direito à memória, para a soberania e o desenvolvimento socioeconômico de um país, a preservação de seu patrimônio histórico e cultural é fundamental.

Os bens culturais expressam a história e a identidade de um povo. Além do enorme valor cultural imaterial, também podem contribuir para a geração de emprego e renda através do turismo, por exemplo.

Brasília é o primeiro conjunto urbano do século 20 a ser reconhecido como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1987, referência mundial de conjunto urbano moderno. Esse reconhecimento inseriu a capital federal no seleto grupo de monumentos igualmente agraciados com o título, como a Muralha da China, as pirâmides do Egito e a Acrópole de Atenas, na Grécia.

Brasília é formada por monumentos e edifícios, e seu traçado urbano, cujo valor arquitetônico, urbanístico e histórico se diferencia de outras cidades do país e do mundo. Nossa cidade tem a maior área tombada do mundo: um total de 112,5 km². Esse patrimônio é motivo de orgulho, e deve ser preservado e valorizado!

 

Origem da data

O historiador e jornalista mineiro Rodrigo Melo de Andrade, nascido em 17 de agosto de 1898, foi o maior responsável pela consolidação jurídica do tema Patrimônio Cultural no Brasil. Ele foi o primeiro presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1937.

Contemporâneo de grandes nomes da cultura brasileira, como Cândido Portinari, Manuel Bandeira e Mário de Andrade, Andrade foi redator-chefe e diretor da Revista do Brasil. Ele faleceu no Rio de Janeiro, em 1969.

 

 

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