Participe do programa A vida em palavras

Dando continuidade ao projeto Janeiro Branco, a Secretaria de Saúde do Trabalhador do Sinpro está lançando o programa A vida em palavras. A ideia do sindicato é oferecer encontros todos os meses, de forma presencial, com o objetivo de falar sobre temas relevantes para os(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais, como por exemplo cansaço, esgotamento físico e mental, desânimo, tristeza intensa, depressão, ansiedade, Burnout e outros sintomas que afetam diretamente a saúde da nossa categoria.

Para o primeiro encontro a Secretaria de Saúde, em parceria com a Secretaria de Políticas para Mulheres Educadoras, fala sobre Saúde mental e gênero no dia 28 de fevereiro, das 16 às 18h, na sede do Sinpro (SIG). Para falar mais sobre esta temática foi convidada a professora doutora Valeska Zanello, do departamento de Psicologia Clínica da Universidade de Brasília (UnB) na área de saúde mental e gênero. As inscrições estão abertas para toda a categoria e podem ser feitas até o dia 24 de fevereiro clicando aqui. Os(as) participantes receberão certificado.

A psicóloga mostrará o resultado de suas pesquisas, fruto da escuta de queixas específicas de homens e mulheres, tanto em atendimentos psicoterápicos individuais como em pesquisas realizadas no campo de saúde mental no Brasil. Dentre as linhas de pesquisa utilizada por ela estão a Prateleira do Amor: sobre mulheres, homens, relações; Baralho Emancipação: jogando contra o machismo; Dispositivo Amoroso: um guia de autoconhecimento e sobrevivência para mulheres; e Saúde mental, gênero e dispositivos, cuja leitura pode nos ajudar a refletir e problematizar sobre gênero, dispositivos e caminhos privilegiados de subjetivação, configurações históricas do dispositivo amoroso, dispositivo materno, homens e dispositivo da eficácia, virilidades sexuais e laborativas.

O debate sobre a saúde da categoria é uma forma de encontrar soluções para problemas encontrados por professores(as) e orientadores(as) educacionais durante o dia-a-dia. “No momento que identificamos que um professor, professora, orientador ou orientadora estão sofrendo com adoecimento psicológico ou mental, precisamos ter uma solução para isto. Ao debater esta temática com a categoria, os próprios educadores se identificam com certos problemas, ficando mais fácil o tratamento. O objetivo do Sinpro é justamente elaborar propostas para contribuir com o bem-estar dos profissionais do magistério público”, afirma a coordenadora da Secretaria de Saúde do Sinpro, Elbia Pires.

Mônica Caldeira, também diretora do Sinpro, lembra que a intenção do sindicato é realizar o programa A vida em palavras todos os meses, oferecendo um complemento das visitas realizadas nas escolas públicas do DF. “O adoecimento da professora é agravado ainda mais pela violência de gênero em que as mulheres estão submetidas, seja no trabalho ou em casa. É preciso fortalecer mulheres para o enfrentamento diário desse problema social”, finaliza a coordenadora da Secretaria de Políticas para Mulheres Educadoras.  

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