Panfletaço pelo Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres

O Sinpro-DF convida a todos e todas para o panfletaço pelo Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres, celebrado no dia 25 de novembro. A atividade, realizada em parceria com a Central Única dos Trabalhadores (CUT), será na plataforma inferior Rodoviária do Plano Piloto, ao lado do BRT, a partir das 16h30 e está prevista para terminar às 19h.

 

“O panfletaço é uma ação educativa de diálogo com a sociedade civil, homens e mulheres, para a conscientização sobre os riscos que passam mulheres, meninas, idosas numa sociedade machista, sexista e misógina nas escolas e no mundo do trabalho”, explica Mônica Caldeira, coordenadora da Secretaria de Mulheres do Sinpro-DF.

 

A diretora observa que “a categoria tem o coletivo de Mulheres Educadoras e, enquanto educadoras, as professoras são o elo desse diálogo social para a eliminação da violência contra as mulheres”. Por isso, é importante a participação na atividade do dia 25/11, e, sobretudo, na prática cotidiana voltada para a conscientização acerca do combate à violência contra as mulheres, tanto na escola como na família, nos grupos sociais etc.

 

O Dia Internacional da Eliminação da Violência contra as Mulheres faz parte das atividades do evento mundial intitulado 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. “O Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher é uma pauta mundial de várias entidades, como o Sinpro-DF e a CUT, bem como a Organização das Nações Unidas (ONU). O Brasil inicia os dias de ativismo no dia da consciência negra a fim de incluir a luta por uma sociedade antirracista como também um direito às mulheres”, afirma Mônica.

 

Thaísa Magalhães, secretária de Mulheres da CUT-DF, também convida a categoria para participar a ação. Para ela, “embora de todas as violências cotidianas que as mulheres vivenciam na nossa sociedade, a violência doméstica talvez tenha sido a mais combatida pelo Estado nos últimos 20 anos, ainda assim muitas mulheres não sabem o significado da palavra feminicídio, ou os direitos que possuem em caso de sofrerem essa violência. O caminho para a mudança na sociedade ainda é longo”, finaliza.

 

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