Orientação educacional: um porto seguro para os estudantes
A variedade de funções que exerce um(a) orientador(a) educacional evidencia a importância que este profissional possui na vida acadêmica do(a) aluno(a). Além de orientar os estudantes no dia a dia na escola, o orientador dá um norte ao estudante em outras áreas, revela a pedagoga-orientadora educacional Célia Rúbia de Jesus Ferreira. Trabalhando há cinco anos como orientadora no Centro Interescolar de Línguas do Gama, Célia Rúbia diz que o profissional que trabalha nesta área dá o norte a alunos que estão procurando auxílio por motivos que passam desde a busca pela orientação vocacional até um auxílio relacionado a problemas familiares.
“Muitos alunos nos procuram por diversos motivos, que passam pela busca por orientação educacional, problemas de relacionamento com os pais, dúvidas na hora de escolher a opção sexual e queixas de Bullying. Fazemos um pouco o papel de psicólogo. Além disto, ajudamos muitos alunos com as palestras que fazemos”, revela a orientadora.
Para a pedagoga-orientadora, a falta de um lugar adequado e reservado para atender os estudantes, principalmente em assuntos relacionados à questões íntimas, é um dos grandes problemas sofridos pelo segmento. “As escolas não foram construídas com este espaço e a ação dos orientadores faz vir à tona as doenças sociais, exemplo da pedofilia”. A aposentadoria é outro ponto negativo. Segundo Rúbia, o segmento não aposenta como os professores. “Isto precisa mudar. O que mais buscamos para o futuro é a possibilidade de aposentadoria aos 25 anos de carreira”, afirma.
Orientadora: Célia Rúbia de Jesus Ferreira
Centro Interescolar de Línguas do Gama
Trabalha desde 2008 como orientadora
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