O papel da escola no estímulo à vacinação

Com a ampliação da campanha de vacinação para adolescentes de 12 a 17 anos no Distrito Federal, a importância da vacina ganha, definitivamente, um lugar de destaque entre os conteúdos e debates que circulam nas escolas.

Nesta terça-feira, 24, jovens de 17 anos podem se dirigir a um dos 30 postos exclusivos dirigidos a eles para receber sua primeira dose. Além de se protegerem individualmente, o ato também contribui para reduzir a circulação do vírus, o que protege a todos e todas.

Um por todos

A tragédia que o Brasil vem vivendo há 17 meses, com a perda de mais de 575 mil vidas, danos irreparáveis à saúde de outros tantos milhares, prejuízos aos sistemas de saúde e à economia, terá fim quando todos e todas se derem conta de que sua ação individual ajuda a determinar os rumos da pandemia. Se no Palácio do Planalto há um negacionista genocida, a consciência e o comportamento individual ganham mais importância no enfrentamento da doença.

Para interromper a escalada do coronavírus e todas as suas variantes, as medidas de segurança orientadas pela OMS são válidas e devem ser seguidas à risca: uso de máscara, ventilação de ambientes, higienização das mãos, distanciamento social e evitar aglomerações. As escolas não apenas devem seguir essas orientações, mas também devem falar da importância delas.

De forma ainda mais importante, a vacina cumpre papel central no combate à Covid-19. Para muito além dos benefícios individuais, é fundamental perceber que, quanto mais pessoas vacinadas, menos o vírus circulará, diminuindo consideravelmente o contágio e a possibilidade de surgimento de variantes, que podem vir a ser ainda mais contagiosas, letais e escapar das vacinas que temos.

Sendo assim, a vacinação é a principal arma de que dispomos, e é importante que os adolescentes aproveitem a possibilidade que lhes está aberta. Por isso, é importantíssimo que a escola informe e contribua para a construção do pensamento crítico, incentivando os jovens a se imunizarem, se protegerem, protegerem a toda a comunidade escolar e à sociedade.

Debate e questionamento

No Brasil, apesar das constantes investidas do negacionismo e do estímulo ao genocídio pelo Governo Federal, a recusa de vacina não chega a ser expressiva como o é em outros países do mundo. Entretanto, por menor que seja, ela atrapalha a dinâmica da imunização, favorece a transmissibilidade e o surgimento de novas variantes. Essa é uma das razões de ser tão importante a discussão desse tema nas escolas.

A pandemia da Covid-19 mostrou que a cultura violenta e egoísta fortaleceu o caminho para o caos que estamos vivendo. Em primeiro lugar, porque pôs na presidência da República seu grande representante, alguém que questiona a ciência e os laços de solidariedade, que sempre demonstrou desprezo pela vida das pessoas e se omitiu de todas as responsabilidades. Para arrematar, o boicote de Bolsonaro às medidas de prevenção ultrapassou a omissão: levou ao genocídio.

Para contribuir com a discussão desses temas, o Sinpro-DF confeccionou placas de orientação e cartazes que pautam a importância de cada cuidado para prevenir o contágio. Esse material foi enviado às escolas para estarem disponíveis no retorno presencial. “Nossa intenção foi de oferecer um suporte às escolas para informar e para debater a importância das medidas de segurança”, afirma Letícia Montandon, diretora da Secretaria de Imprensa no Sinpro. “É um material gráfico informativo cujo visual dialoga com os estudantes e com o conjunto da comunidade”, destaca.

                   

As escolas que não receberam o material devem procurar o diretor ou diretora do Sinpro responsável para providenciar o envio. Abaixo, o Sinpro disponibiliza o material em formato virtual, para que ele possa ser enviado também pelos meios eletrônicos (whatsapp e redes sociais), como um suporte para o trabalho pedagógico e o diálogo com a comunidade escolar.

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