O Dia Mundial do Meio Ambiente e Ecologia e a educação para a sustentabilidade

Nesta segunda-feira (5), o mundo celebra o Dia Mundial do Meio Ambiente e da Ecologia. Na edição deste ano, o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que criou a data, escolheu a Costa do Marfim para sediar as comemorações com o tema “soluções para a poluição plástica” no planeta e a hashtag #CombataAPoluiçãoPlástica.

Embora esteja engajado nessa luta contra a poluição plástica, o Sinpro-DF lança, nesta segunda, sua própria hashtag e divulga #EducarParaUmMundoSocialmenteSustentável por entender que a educação está, literalmente, ligada ao tema do ambiente ecologicamente correto. O sindicato vai além da poluição plástica e destaca, nesta data, a necessidade de defender uma educação para um mundo socialmente sustentável.

Sempre comprometido com a luta pela sustentabilidade, o Sinpro também adotou o tema do meio ambiente na sua agenda 2023. Com o mote “Educar para um mundo socialmente sustentável”, a Agenda 2023, distribuída aos(às) sindicalizados(as) no fim do ano passado e início deste ano, pautou a necessidade de as escolas públicas do Distrito Federal adotarem o projeto de sustentabilidade socioambiental em suas atividades pedagógicas.

Na agenda 2023, o sindicato explica o significado dos “5 Rs da Sustentabilidade – Repensar, Recusar, Reduzir, Reutilizar e Reciclar/Compostar”– e informa que a entidade é parceira da Revista Xapuri em vários projetos ligados ao desenvolvimento de um mundo socialmente sustentável. Para estimular a participação das escolas no tema, ofereceu, a elas, a possibilidade de apresentar projetos de sustentabilidade socioambiental para publicação na Revista Xapuri.

O Concurso de Redação e Desenho do Sinpro 2023 também traz o tema “Educar para um mundo socialmente sustentável”. O tema ambiental se tornou uma pauta evidente do ano e mote de uma disputa política sobre desenvolvimento ecologicamente sustentável versus desenvolvimento antiecológico, com poluição e destruição do meio ambiente.

Essa disputa está no Congresso Nacional em vários Projetos de Leis (PLs) em tramitação, principalmente, no PL 490/07, do marco temporal, que visa a legalizar a grilagem em Terras Indígenas (TIs) para atender aos desejos dos latifundiários de explorarem, de forma antiecológica e genocida contra os povos originários, as riquezas biológicas e minerais nas reservas indígenas.

Na sexta-feira (2), o Sinpro lançou a campanha para pressionar os(as) senadores(as) a votarem contra o PL 490/07. Clique aqui e confira a matéria da campanha. “Preciamos reconhecer o direito dos povos originários aos locais que ocupam sem nenhum arbítrio legal de períodos de tempo específicos. Atualmente o marco temporal se tornou ameaça a existência dos povos indígenas”, afirma Raimundo Kamir, coordenador da Secretaria de Políticas Sociais do Sinpro.

Ele explica que “os danos causados ao meio ambiente impactam de forma imediata na qualidade de vida e podem comprometer, inclusive, a sobrevivência das populações e dos ecossistemas. Não são apenas um transtorno passageiro, são ameaças constantes, capazes de alterar negativamente a vida da população e o ecossistema”.

O diretor destaca o fato de que “a eleição de um parlamento altamente conservador e aliado de uma agenda de devastação da do meio ambiente no Brasil nos indica que não haverá trégua e nem vida fácil para os defensores da agenda ambiental. A ação esta semana no parlamento brasileiro com o objetivo diluir drasticamente as competências dos órgãos de tratam do tema da agenda ambiental e indígena do Governo Federal nos dar a real dimensão do desafio”, finaliza.

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