Nota de repúdio à truculência da polícia de Goiás em ações no IFB

A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação – CNTE, entidade representativa dos/as profissionais da educação básica do setor público brasileiro, repudia a atitude da Polícia que conduziu à delegacia, de forma ilegal e arbitrária, alunos do Instituo Federal de Goiás, Campus de Águas Lindas, menores de idade se sem o acompanhamento de pais ou responsáveis.

Além disso, quando a professora Camila Marques saiu em defesa dos estudantes, foi presa e também levada à delegacia.

Águas Lindas é uma cidade da periferia do Estado de Goiás e sofre com a violência cotidiana e com a truculência da política, como no caso do IFB/GO. Não há respeito à dignidade das pessoas e o Estado se caracteriza cada vez mais como policial em detrimento do Estado social, assim como tem acontecido nos demais estados, com a anuência do Governo Federal.

Essa prática, inclusive, é estimulada pelo atual governo federal. Libera a compra de armas, a ação policial com licença para matar, não manifesta qualquer reação com chacinas e fuzilamentos. Ao contrário, classifica essas ações como “incidentes”.

Esses atos são a concretude da substituição do Estado de bem estar social, prestador de serviços públicos de qualidade, que combate as desigualdades e oferta oportunidades de acesso a bens e serviços de forma igualitária, democrático e com participação da sociedade civil, por um espaço de natureza política que prima pela repressão e por atos discriminatórios.

Não podemos aceitar estado repressor, que estimula e pratica a violência contra os cidadãos.

Exigimos um Estado democrático, que prime pela preservação dos direitos e pelo bem estar de todas e todos, indistintamente.

Não à violência!

Por um Estado que promova a paz!

Com informações da CNTE