No governo Bolsonaro, maior corte no orçamento de 2021 fica com a Educação

A educação, para a grande maioria das nações, sempre foi o maior alicerce para a construção de um país próspero e justo. Um dos exemplos é o Japão, que praticamente foi destruído durante a II Guerra Mundial e se reergueu graças aos investimentos do governo na educação. O modelo japonês vem do período Meiji (1868 a 1878), quando a educação foi fundamental para o desenvolvimento de uma identidade nacional. Nesta época, o modelo incentivou a educação para todos(as) e ajudou a formar a nação e um povo disciplinado e trabalhador para servir o país.

Ao contrário do Japão e de outros países que investem na educação de seu povo, o governo de Jair Bolsonaro fez um corte no orçamento para 2021 e a maior fatia ficou com a educação. O Ministério da Educação teve bloqueio total de R$ 2,7 bilhões na Lei Orçamentária Anual de 2021, segundo publicação do Diário Oficial da União (DOU) da última quinta-feira (22).

O atual governo federal vai em sentido contrário aos governos de Lula e Dilma, que aumentaram os recursos para educação de R$ 18 bilhões para R$ 115,7 bilhões entre 2002 e 2014, o equivalente a 218% de aumento real, por compreenderem o quanto o setor é estratégico para o desenvolvimento do país, para a formação profissional e até para a mobilidade social. Já Bolsonaro, desde sua posse utiliza como política o corte cada vez maior de recursos e precariza esta área fundamental para o Brasil e para os brasileiros.

Com os cortes nos investimentos promovidos por Bolsonaro e por Paulo Guedes, a situação da educação se agrava ainda mais. “Infelizmente, o que vemos hoje e um descaso completo do atual governo com um dos setores mais importantes, que é a educação. Sem investimento neste setor, fica ainda mais difícil sonharmos com um Brasil mais forte, próspero e justo, uma vez que é pela educação que damos aos estudantes que esta futura geração terá condições de colocar o país em outro patamar, um patamar de maior desenvolvimento e riqueza”, salienta a diretora do Sinpro, Letícia Montandon.