É HOJE! NÃO PERCA AS ATIVIDADES CULTURAIS DO ATO POLÍTICO-CULTURAL DO SINPRO
Os(as) professores(as), orientadores(as) educacionais e bancários(as) têm um encontro marcado com o ato político-cultural Manifestações culturais negras: Luta e resistência de um povo, que será realizado nesta segunda-feira, 18 de novembro, a partir das 19h, no Teatro dos Bancários (EQS 314/315 BL A – Asa Sul). Dentre as atrações já confirmadas para o encontro estão: a apresentação da peça teatral Corpo Fechado; apresentação da Companhia de Dança Corpus Entre Mundos; e o lançamento do livro De Cuba para a Ruralzinha: protagonismo infantil e inclusão rendem livro infantil.
Participe deste momento de luta, reflexão e debate por um mundo melhor e mais justo. Confira um pouco mais sobre cada atração:
Peça teatral Corpo Fechado
Valdeci Moreira é fundador, diretor e idealizador da Companhia de teatro “Semente”‘. A Companhia tem como missão prática, a releitura de grandes obras literárias de autores brasileiros, dando corpo, voz e sentimento aos mais diversos personagens das mais maravilhosas cenas. A ideia é se contrapor a unilateralidade de como a história das pessoas e dos eventos que marcaram a nossa formação enquanto povo.
A história contada apenas pelo olhar do vencedor. Por isso o Sinpro, por meio da Secretaria de Raça e Sexualidade, convidou o diretor Valdeci Moreira e sua Companhia, com o fim de oportunizar a todos os agentes da educação do Distrito Federal, um olhar negro sobre a cultura brasileira. É preciso sempre ser antirracista!
Companhia de Dança Corpus Entre Mundos
A Companhia de Dança Corpus Entre Mundos, fundada em 2013, no Rio de Janeiro (RJ), surge como uma verdadeira celebração da diversidade cultural e artística. Criada pelo bailarino e coreógrafo angolano Dilo Paulo, a companhia traz consigo uma essência multicultural que transcende fronteiras e conecta diferentes mundos através da linguagem universal da dança.
Desde sua origem, a Corpus Entre Mundos tem se destacado pela sua capacidade de mesclar diversas culturas, idiomas e formas de expressão, refletindo seu nome sugestivo que enfatiza a interseção entre os diversos universos. Sob a direção de Lenna Siqueira e Dilo Paulo, a companhia estabeleceu sua sede em Brasília, continuando a promover um diálogo cultural enriquecedor.
Com um repertório que abarca 10 espetáculos vibrantes, a companhia já percorreu diversos cenários no Brasil e em Angola, encantando plateias em teatros renomados e espaços culturais. De Luanda a Brasília, de São Luís a Belém, a Corpus Entre Mundos tem deixado sua marca em cada apresentação, mergulhando profundamente na essência das danças africanas e afro-brasileiras.
Além de suas performances cativantes, a companhia também se destaca por seu compromisso social e cultural. No território do Distrito Federal, a Corpus Entre Mundos se tornou uma voz proeminente na promoção da dança negra contemporânea, elevando os saberes estéticos e filosóficos africanos e afro-brasileiros. Sua presença reverbera na sociedade local, promovendo a autoestima e fortalecendo as identidades negras através da arte.
Mais do que simplesmente dançar, a Corpus Entre Mundos desafia as normas do mercado da arte, oferecendo empregabilidade e visibilidade para artistas negros e negras periféricos. A Cia não apenas encanta, mas também inspira, transformando o palco em um espaço de inclusão e empoderamento.
Em cada movimento, a Companhia de Dança Corpus Entre Mundos nos lembra da beleza da diversidade e da força da união, demonstrando que, verdadeiramente, a dança é uma linguagem universal que transcende barreiras e conecta corações.
De Cuba para a Ruralzinha
Saltei em Cuba e vim parar na Ruralzinha é um livro produzido pela classe especial do professor Helder da Silva, da Escola Classe Riacho Fundo. A obra apresenta uma história real, contada por crianças. Fala sobre Danaerys, a coleguinha cubana que veio morar em Brasília e foi estudar na Ruralzinha. O livro, escrito de forma inclusiva por vários estudantes, será lançado no dia 18 de novembro, às 19 horas, no Teatro dos Bancários.
“O livro foi escrito de forma inclusiva por vários estudantes: a Alice Monteiro, que é a ilustradora; o Pedro Almeida, que tem uma criatividade e uma imaginação gigante, e escreveu o texto; e dois alunos autistas, o Cristian Gabriel, que tem uma capacidade organizacional também gigante; o Heitor César, que gosta muito de trabalhar texturas e outras coisas. O livro tem história, tem desenho, tem inclusão, sonho e infância”, conta o professor.
No livro, Danaerys é a coleguinha cubana, negra e migrante. Ela é acolhida pelos colegas, e se sente à vontade na escola nova. Dana fala com saudade de sua terra natal, e diz que tem um sonho: levar os coleguinhas para conhecer as praias de Cuba, porque ela morre de saudade das praias. “Dana vive sua identidade em outro país. Ela é a protagonista da história, é o que faz toda a diferença nesse livro”, avalia o orgulhoso professor.
Para participar é preciso fazer a inscrição. Clique aqui e garanta a sua vaga.
* Publicado originalmente em 12/11/2024.