Na capital federal, a adesão à greve foi geral

Nesta sexta, Brasília parou sem transporte público e sem produção. Isso só foi possível graças à colaboração de cada sindicato que mobilizou e orientou sua base para agir em unidade. Foram vários dias de debate e construção de ações para que, nesse 30 de junho, trabalhadores de todo o país repetissem o recado de que não aceitarão mais nenhum ataque às conquistas trabalhistas.
É fundamental compreendermos que somente o levante da classe trabalhadora será capaz de coibir os retrocessos impostos pelo governo golpista. Governo esse, que atua com viés entreguista e através de políticas neoliberais, que retira direitos dos trabalhadores e trabalhadoras para fortalecimento dos capitais financeiro, agrário e empresarial.
A CUT Brasília atribui o êxito de mais essa Greve Geral às inúmeras categorias que pararam a produção, calaram as máquinas e cruzaram os braços para a construção do movimento paredista contra Temer e suas reformas.
Aos rodoviários, metroviários, aeroportuários, comerciários, servidores públicos distritais, municipais e federais, bancários e demais trabalhadores do ramo financeiro e das empresas de crédito, companheiros dos Correios, da limpeza pública, eletricitários, do transporte de valores, das embaixadas, das telecomunicações, do Detran, educadores das instituições públicas e privadas, o pessoal da área da segurança, enfim, aos mais de 50 sindicatos e às suas bases que aderiram, total ou parcialmente, à Greve Geral.
Esse espírito de coletividade e unidade é o que nos mantém impávidos na luta pela manutenção e conquista de direitos e pela construção de um país cada vez mais justo e igualitário.
A cada um e cada uma, vigorosa saudação e agradecimento sincero.
Somos CUT, somos fortes!