Mulheres ocupam as ruas por direitos, pela vida e #ForaBolsonaro

2022 03 09 site foto deva garcia

Foto: Deva Garcia – Sinpro/DF

O Dia Internacional da Mulher – 8 de março foi marcado pela volta das manifestações nas ruas. Em diversas cidades do Brasil, mulheres e homens se mobilizaram em defesa do emprego e contra a carestia e elevaram o tom no protesto contra a violência cotidianamente praticada contra as mulheres, de várias formas – psicológica, física e econômica. As tabalhadoras e os trabalhadores em educação participaram dos atos e também reivindicaram aplicação de 33,23% de atualização do piso salarial do magistério, a valorização da carreira profissional como um todo, a abertura de concursos públicos, dentre outras demandas da categoria.

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O machismo e a misoginia foram alvo principal das manifestações e o grito “Bolsonaro Nunca Mais!”, a palavra de ordem em todos os protestos.

Em São Paulo, a manifestação começou às 14h com a concentração das mulheres da CUT no Espaço Lélia Abramo, nas proximidades da Avenida Paulista. De lá elas seguiram em marcha até o vão livre MASP, onde foi realizado o ato principal, reunindo lideranças da CUT, centrais sindicais, movimentos sociais, feministas, lideranças políticas e outras personalidades.

Na concentração, Juneia Batista, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT, reforçou a convocação a todas as mulheres na luta contra a violência. Veja alguns momentos da concentração em São Paulo.

No interior do Pará, região do Baixo Tocantins, a Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro, participou de uma marcha que teve início no município de Igarapé-Miri até o trevo de Abaetetuba. Foram cerca de 44km com a CUT-Pará e movimentos feministas fazendo ecoar suas vozes de protesto contra os “grandes projetos de morte”.

Na região, a população de vários municípios protesta contra a implementação da hidrovia Araguaia-Tocantins e a Ferrovia Paraense, obras que ignoram a subsistência dessas populações, impactando-as social e economicamente.

“Essas obras passam e não lembram da nossa existência. Nosso povo será duramente afetado, em especial, nossas mulheres, por isso estamos aqui para dizer Bolsonaro, Nunca Mais e ‘não’ a esses projetos”, disse a dirigente.

Pelo Brasil, em capitais e cidades do interior dos estados também foram realizados atos. Leia aqui a matéria completa da CUT/Brasil com um balanço dos atos nos estados.

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(Com informações da CUT Brasil)