Movimentos sindical e social manifestam apoio à luta dos(as) professores(as)

Diversos sindicatos e movimentos sociais manifestaram apoio à luta dos(as) professores(as) da rede pública de ensino do Distrito Federal. No dia 28 de outubro, professores(as) e orientadores(as) educacionais, organizados e lutando pacificamente por seus direitos, foram brutalmente reprimidos pela Polícia Militar. As agressões são reflexo da política neoliberal do governador Rollemberg (PSB), que insiste em não negociar com os servidores(as) em greve e não apresenta uma solução para o impasse.
Uma das notas é assinada por oito entidades ligadas ao movimento popular e de sem terra, que repudiam a irresponsabilidade do Governo do Distrito Federal que, em plena democracia, trata os(as) professores(as) com tamanho descaso e violência pelo simples fato de buscarem melhores condições de trabalho em um setor fundamental para a sociedade: a educação. Assinam a nota: Centro de Estudos e Pesquisa Ruy Mauro Marini, Consulta Popular; Levante Popular da Juventude, Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e Via Campesina Brasil.
Em outra nota, a direção da Associação dos Docentes da Universidade de Brasília (ADUnB) lamenta a postura do GDF no tocante ao tratamento dispensado aos profissionais da educação, exatamente no dia do servidor público (28 de outubro), afirmando que educação é edificada com debate e tolerância, jamais com intransigência. A Associação ainda ressalta que democracia requer diálogo, não força.
Já o Sindicato dos Trabalhadores em Escolas Públicas no Distrito Federal (SAE), também em mensagem pública, lembra que as agressões foram praticadas no momento que o ato de protesto já havia sido finalizado, e que a atitude do governador, que reafirmou e ordenou a repressão aos professores, é merecedora de todo repúdio dos servidores públicos e da sociedade.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), por sua vez, além de manifestar sua solidariedade aos trabalhadores/as em educação do Distrito Federal, repudiou as agressões da polícia do governador Rodrigo Rollemberg, ao se manifestarem, dia 28 de outubro – Dia do Servidor Público, pela manutenção de direitos assegurados em lei.
Veja as notas:
Manifesto do SAE
Nota de apoio e solidariedade aos professores
Nota de apoio da CNTE