Mobilização Nacional pelo direito à Educação de Jovens e Adultos

O Movimento dos Fóruns de Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Brasil, em prosseguimento ao plano de lutas aprovado no XVII ENEJA, está realizando a Mobilização Nacional pelo direito à EJA. A ação coletiva está sendo realizada em todo o país, com ponto alto nesta terça-feira (20). A atividade reivindica o direito à educação de 69,5 milhões de pessoas acima de 25 anos e que não concluíram a educação básica.

No Distrito Federal, o Sinpro vem denunciando uma série de mudanças preocupantes que o Governo do DF vem praticando na Educação de Jovens e Adultos. Além do fechamento de várias turmas da EJA, o que prejudica centenas de estudantes, educadores(as) tem reclamado da exigência das turmas de EJA terem a quantidade mínima para permanecerem abertas, o que impede que estudantes tenham igualdade de condições de aprendizagem; política de criação de escolas polo; falta de atualização do Estatuto da EJA, que deveria ter sido revisada em 2016; a multiseriação; e a estratégia de matrícula, não discutida com o Sinpro.  

Para dar mais visibilidade à mobilização, o movimento pede algumas ações: construir, em todos os Fóruns, comissões de mobilização para coordenar as ações integradas; publicar massivamente nas redes sociais (Instagram, Facebook, Twitter, WhatsApp) as hashtags: #JuntosPelaEJA e #EJAéDireito; produzir vídeos de até 30 segundos reafirmando as hashtags #JuntosPelaEJA e #EJAéDireito; ler e discutir em todas as salas de aula da EJA a carta aos estudantes; e ações de mobilização nos estados para a remessa das cartas aos gestores e candidatos nas eleições de 2022.

A luta pela igualdade social e por oportunidade para todos(as) é um direito constitucional e está atrelada diretamente à educação. É no ambiente escolar que as discrepâncias econômicas e sociais devem ficar em segundo plano e muitas injustiças históricas podem ser corrigidas. Uma das ferramentas para essa “correção” é justamente a EJA, que vem sofrendo mudanças preocupantes, prejudicando principalmente as populações mais carentes.

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