Escolas começam o ano letivo sem diversos itens da merenda escolar

Têm se tornado recorrentes os problemas do GDF com a compra e a distribuição de alimentos para as merendas escolares. Neste início de ano letivo não foi diferente.

O diretor do Sinpro-DF Samuel Fernandes, que também é integrante do Conselho de Alimentação Escolar, registrou em vídeo (veja no final da matéria) a situação do depósito do CEF 26 de Ceilândia no final da tarde de sexta-feira (16), véspera do início das aulas. Lá, faltava arroz, óleo, macarrão, queijo. Nos freezers, poucas unidades de embalagens de frango e de carne moída.

Outras escolas reclamaram de problema semelhante. “O CEF 26 não é um caso isolado, o problema é geral”, alerta Samuel. “O governo Ibaneis teve tempo suficiente para compra dos alimentos para os alunos da rede pública do DF, mas o ano letivo se iniciou faltando vários gêneros alimentícios nas escolas, o que impossibilita cumprir o cardápio disponibilizado pela própria Secretaria de Educação”, destaca ele.

Segundo o cardápio da SEEDF (veja abaixo), no primeiro dia de aula, segunda-feira (19), deveria ter sido oferecido aos estudantes carne moída ao molho (acém moído, extrato de tomate) e arroz cozido. No CEF 26, o arroz teve de ser substituído por flocão de milho, que é o item que estava disponível no depósito da escola. O arroz está previsto na merenda de outros dois dias na semana.

 

 

“Só no ano passado, o governo recebeu mais de 130 milhões para serem investidos na alimentação escolar. Por que essa alimentação completa e de qualidade não está chegando ao prato dos alunos?”, questiona Samuel. “O Sinpro-DF está cobrando a SEEDF de uma resolução para o problema, e continuaremos acompanhando de perto”, completa Ricardo Gama, também diretor do Sinpro e membro do CAE.

 

 

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