Mais de 40 mil vão às ruas em São Paulo na 8ª Marcha da Classe Trabalhadora

As 40 mil pessoas que as centrais sindicais levaram às ruas de São Paulo, em manifestação unificada nesta quarta (9), reforçaram a capacidade de mobilização dos trabalhadores. Dirigentes da CUT Brasília, incluindo o presidente Rodrigo Brito, e de vários sindicatos do DF engrossaram essa que foi 8ª Marcha da Classe Trabalhadora.
A manifestação, juntando militantes de todo o país, foi em defesa da pauta de reivindicações da classe trabalhadora. Vários dirigentes da CUT discursaram e deixaram claro que as manifestações e pressões crescerão sobre governo, patrões e parlamentares se as reivindicações não forem atendidas. As centrais já solicitaram uma audiência com a presidenta Dilma Rousseff para entregar a “Agenda da Classe Trabalhadora para um Projeto Nacional de Desenvolvimento com Soberania, Democracia e Valorização do Trabalho”, construída em 2010, durante ato unificado das centrais no estádio do Pacaembu. O documento também será apresentado aos presidentes do Senado, da Câmara dos Deputados e do Tribunal Superior do Trabalho.
Pauta da Classe Trabalhadora:

Redução da jornada de trabalho para 40 horas, sem redução de salário;
Fim do fator previdenciário;
Defesa da política de valorização do salário mínimo;
Contra o Projeto de Lei 4330, da terceirização;
Correção da tabela do imposto de renda;
Reforma agrária;
Direito à verdade, justiça e reparação dos crimes da ditadura militar;
Plebiscito para Constituinte Exclusiva e soberana da reforma política;
Democratização dos meios de comunicação;
10% do PIB para a educação;
10% do Orçamento da União à saúde;
Em defesa das Convenções 151 e 158 da OIT;
Fim dos leilões do petróleo;
Valorização das aposentadorias.
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