Luta contra Lei da Mordaça continua nesta terça (11)

A comissão especial que analisa o Projeto de Lei (PL) 7180/14, a nefasta Lei da Mordaça, volta a se reunir nesta terça-feira (11), para tentar votar o relatório do deputado Flavinho (PSC-SP).
O Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro/DF) convoca todos(as) docentes para intensificarem o enfrentamento a mais esse ataque, que representa o desmonte da educação pública no país.
A concentração é a partir das 9h, Anexo ll, Plenário 03 da Câmara dos Deputados.
O parecer foi apresentado no último dia 22, mas graças à forte pressão popular, da categoria e de parlamentares contrários à medida, a votação tem sido adiada.
O PL é amplamente rechaçado pela comunidade acadêmica e conta com a resistência de centenas de entidades, como associações científicas, de profissionais da educação, sindicatos, instituições de ensino superior,  institutos,  grupos de pesquisas e outros. Para os contrários, o projeto compromete que alunos e alunas tenham acesso a uma educação de qualidade.
Para a deputada federal Erika Kokay, uma das parlamentares que tem realizado um amplo combate à Lei da Mordaça, o PL possui inúmeras irregularidades. “O presidente da comissão quer silenciar a oposição a todo custo e, para isso, está desrespeitando o regimento da Casa”, denuncia a parlamentar.
Já a diretora do Sinpro-DF, Luciana Custódio,  a Lei da Mordaça deve ser barrada, pois prejudica toda a sociedade. “Defendemos uma escola plural, que integre o respeito aos alunos e professores, inclusive na perspectiva dos direitos humanos. Nos manteremos mobilizados contra a Lei da Mordaça. Essa iniciativa representa a criminalização dos professores e a retirada do direito de cátedra do magistério. Mais que nunca, precisamos lutar contra mais esse ataque à educação”, conclama a educadora.
 
Com informações CUT Brasília