Conheça 8 livros indicados para refletir sobre capacitismo com crianças

Quindim é um clube de assinatura de livros infantis. Com foco na importância da diversidade, o clube selecionou oito livros que abordam o capacitismo, indicados para crianças desde pré-leitoras até leitoras fluentes.

Segundo o Quindim, o objetivo dessa seleção de livros é ajudar a iniciar uma conversa sobre capacitismo e o processo de entendimento e aceitação desses traços que fazem as pessoas únicas, não solitárias: “A literatura pode ser uma importante ferramenta para promover a aceitação entre pessoas com deficiência e, também, um veículo para estimular o acolhimento de pessoas com deficiência por toda a sua comunidade”, disse a equipe em postagem no instagram.

Veja abaixo os livros indicados pelo Quindim:

1. Pássaro Amarelo, de Olga de Dios (Editora Boitatá)
Público: pré-leitor

Ele é capaz de tudo, menos de voar… Quando seus amigos batem asas e vão conhecer o mundo, Pássaro Amarelo inventa uma maneira de viajar também e irá conhecer outros iguais a ele, com quem compartilha seus conhecimentos e transforma vidas mundo afora.

2. Quer ler um livro comigo, de Lawrence Schimel, com tradução de Raquel Parrine (Editora Callis)
Público: leitor iniciante

Com uma estrutura de conto acumulativo, a narrativa ilustrada celebra a leitura como espaço de inclusão e amizade entre as pessoas, em um cenário urbano repleto de referências tipicamente brasileiras e latino-americanas.

3. Monstro Azul, de Olga de Dios (Editora Boitatá)
Público: leitor iniciante

Num lugar encantado, vive um pequeno grupo de amigos que são os melhores em força, em pular em altura ou ser ouvido à distância… Mas apenas Monstro Azul possui a sensibilidade para ser amigo de todos!

4. Gigante Pouco a Pouco, de Pablo Albo, com tradução de Catarina Meloni (Editora Biruta)
Público: leitor iniciante

Manuel era como as outras crianças até, aos sete anos, começar a crescer e crescer, até não caber mais dentro da sala de aula. Ele receou que seus colegas de classe ficassem assustados e se afastassem dele, mas, ao contrário, os amigos o ajudaram a mostrar ao mundo que suas diferenças não o tornavam um cara menos legal.

5. Tom, de André Neves (Editora Projeto)
Público: leitor autônomo

Todos tentam entender o menino de olhar parado, com seu silêncio a escutar pássaros: o mundo acontece do lado de fora, Tom acontece do lado de dentro.

6. Assim eu vejo, de Andriy Lesiv e Romana Romanyshyn, com tradução de Flora Manzione (Editora do Brasil)
Público: leitor fluente

Enxergar o mundo ultrapassa a retina e exige sensibilidade. São tantos os elementos que compõe o ver as coisas. O livro trata o abrir os olhos e despertar com o amanhecer, passando por uma consulta oftalmológica, criaturas microscópicas, elementos espaciais, o braile, até curiosidades do cotidiano daqueles sujeitos que exploram os outros sentidos para ver as coisas.

7. Nori e Eu, de Masanori Ninomiya e Sonia Ninomiya (Editora WMF Martins Fontes)
Público: leitor fluente

O livro traz duas versões de uma história familiar: a narrativa de Sonia e a de seu filho Masanori, o Nori, diagnosticado como uma criança do espectro autista aos 4 anos de idade. Nori começou a falar aos 12, mas antes disso já desenhava, avidamente, tudo que via, e é ele quem ilustra as duas versões do quadrinho.

8. Eu falo como um rio, de Jordan Scott e Sydney Smith, com tradução de Julia Bussius (Editora Pequena Zahar)
Público: leitor fluente

O premiado autor canadense Jordan Scott descreve em linguagem poética a história de um menino com dificuldades na fala, que encontra em seu pai o alicerce capaz de reconectá-lo com o mundo a seu redor e ajudá-lo a encontrar sua voz. Baseado na experiência pessoal do autor, é um livro para quem se sente perdido, solitário ou incapaz de se adaptar.