Live debate os prejuízos e retrocessos da reforma Administrativa

A Frente Parlamentar Mista do Serviço Público, juntamente com o Sinpro, a CUT Brasília e o Sindicato dos Bancários, realiza nesta quinta-feira (11), às 21h, uma Live sobre a reforma Administrativa (PEC32/2020). Dentre os convidados que participarão da atividade estão a deputada federal Erika Kokay; o diretor do SEEB-DF, Ronaldo Lustosa; a diretora do Sinpro e da CNTE, Rosilene Corrêa; o presidente da CUT DF, Rodrigo Rodrigues; e o diretor da INSIGTHY Assessoria Parlamentar, Vladimir Nepomuceno. A mediação ficará por conta da jornalista Grace Maciel.

Entre os temas que os debatedores discutirão estão o fim da estabilidade do servidor público; as alterações nos processos seletivos e no sistema remuneratório; a possibilidade de terceirização de serviço público e a destinação de cargos de livre nomeação a atribuições de natureza técnica.

A proposta de reforma administrativa (PEC 32/20) foi enviada pelo governo federal ao Congresso em setembro. O texto altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, trazendo uma série de retrocessos para os(as) trabalhadores(as).

 

CAMPANHA CONTRA A REFORMA

O servidor é legal. A reforma, não. Com essa frase o Sinpro-DF oficializou no dia 18 de fevereiro, o início da campanha contra a reforma administrativa. A campanha já está nas ruas, colocada em outdoors e outras mídias durante a semana do carnaval para conscientizar e mobilizar o(a) trabalhador(a) do serviço público e a população sobre os objetivos e efeitos deletérios da reforma administrativa do governo Jair Bolsonaro na vida dos brasileiros e apontar quem vai ficar no prejuízo caso isso seja aprovado.

A campanha explica a reforma administrativa e seus prejuízos por meio de ideogramas, smileys e outros recursos de linguagem usados em mensagens eletrônicas e páginas da web, como emojis, emoticons, bate-papo em aplicativos de troca de mensagens e outros mecanismos disponíveis nas redes sociais para explicar de forma atualizada e simples. Mostra, por exemplo, que os impactos vão desde a demissão aleatória e sem justificativa de servidores públicos até o fim da prestação de serviços públicos essenciais, que devem ser assegurados pelo Estado e não fornecidos por empresas privadas que visam ao lucro.

Também revela e explica por que a primeira coisa que a reforma administrativa significa o fim do concurso público, admite a velha política de preenchimento dos cargos públicos sem a qualificação e capacitação devida por meio de indicação de políticos. A campanha tenta demonstrar o quanto o Brasil precisa dos serviços públicos desde a emissão de documentos, certidões, alvarás, documentos para aposentar etc. até limpeza urbana, saneamento básico, educação, segurança, saúde, tudo isso será suprimido. A reforma administrativa de Jair Bolsonaro vai atingir a todos pela ausência de serviços públicos. Todo mundo vai pagar caro por isso, mas quem mais vai sofrer é a população que mais precisa, a população carente. A campanha “O servidor é legal. A reforma não” explica tudo isso e muito mais. Acompanhe!