Jovens e servidores protestam contra desmonte das políticas para a juventude

Jovens e servidores se concentraram no final da tarde desta quinta (9) em frente à Secretaria Nacional da Juventude, perto da Praça dos Três Poderes, e manifestaram repúdio ao golpe, às medidas do governo interino de desmonte da pasta e aos ataques às políticas públicas do setor.
Entre os manifestantes, estava presente também a secretária da Juventude da CUT Brasília, Maria do Socorro Neves Santos. Ela levou ao ato a solidariedade da Central aos jovens e aos servidores. “O que percebemos é que esse governo ilegítimo está
querendo tirar direitos que foram suados para conquistar. Este ato é de extrema importância para defender esses direitos. Estamos aqui para dizer que não vamos aceitar nossas conquistas sociais em defensa as politicas Juventude (6)sejam derrubadas pelo governo golpista”, afirmou Maria do Socorro.
Com gritos de Fora Temer e discursos a favor da liberdade de expressão, os servidores da Secretaria engrossaram o ato. A tônica dos discursos foi considerar absurdo o ataque aos programas de inclusão da Juventude, como o Fies e o Prouni na
educação, que proporcionaram a muitos estudantes o ingresso no ensino superior. Além disso, denunciaram os planos do governo ilegítimo para acabar com a secretaria.
Esteve presente também o ex-secretário nacional da Juventude, Jefferson Lima, que não compactuou com o governo golpista e deixou o posto para prosseguir a luta pelas causas dos jovens.
em defensa as politicas Juventude (12)O ex-secretário colocou como prioridade à mobilização da juventude a defesa da democracia, a luta contra o extermínio da juventude negra através da atualização do Plano Juventude Viva e todas as principais demandas da 3ª conferência nacional de juventude.
“Estou aqui para denunciar o desmonte da secretaria nacional, denunciar os ataques às políticas de juventude. E dizer que não vamos reconhecer e não vamos aceitar esse golpe, esse governo ilegítimo do Temer. Não aceitaremos nenhum direito a menos”, bradou Jefferson Lima.
Fonte: CUT Brasília