Inscrições abertas para o seminário “Por uma educação antirrascista e sem LGBTfobia"

A diretoria colegiada do Sinpro-DF informa que as inscrições para o seminário “Por uma educação antirrascista e sem LGBTfobia” estão abertas e convida os(as) professores(as) em horário de coordenação e orientadores(as) educacionais para participarem. As inscrições estão encerradas.
Esta é a terceira edição do seminário, que será realizado no Auditório Paulo Freire, na sedo do Sinpro-DF, no Setor Gráfico, nos dias 26 e 27 de setembro. Além da importância do debate sobre as fobias sociais que incrementam a violência na escola e na sociedade, o seminário reforça o processo de formação continuada da categoria docente. O sindicato concederá certificação a quem participar.
A ideia é discutir o combate ao racismo entre professores e estudantes e outros tipos de fobias, como a LGBTfobia. “Para combater o racismo é preciso desconstruir a ideia de que não há racismo no Brasil porque ele se manifesta, em algumas situações, de maneira sutil e, em outras, de forma mais brutal, com todo tipo de violências físicas e psicológicas torturantes e assassinatos com requintes de crueldade”, explica a coordenadora da Secretaria de Raça e Sexualidade do Sinpro-DF, Élbia Pires de Almeida.
Ela afirma que a última edição do Mapa da Violência indica um crescimento de 10% no número de assassinatos de pessoas negras. “Isso não é por acaso. A gente precisa discutir o racismo porque isso não é uma questão superada na sociedade brasileira e, neste momento de recrudescimento das relações sociais que estamos vivendo no Brasil, as pessoas têm se manifestado de forma mais clara, grosseira e preconceituosa”, disse.
Nesta edição, a diretoria colegiada pretende discutir o agravamento dessas violências de forma a assegurar o combate ao racismo por meio da implantação da Lei nº 10.639/2003 e da Lei nº 11.645/2008, bem como elaborar parâmetros pedagógicos que viabilizem e estabeleçam uma educação transformadora, antirracista e sem LGBTfobia, na qual os seres humanos tenham a liberdade de ser e de vivenciar sua orientação sexual e identidade de gênero de forma livre, sem correrem riscos de ser agredidos, criminalizados, marginalizados, discriminados, excluídos e até mortos por isso.
“É importante a participação da categoria porque esse tipo de violência também ocorre dentro da escola. Além disso, a gente precisa trabalhar o processo de formação do(a) professor(a) e discutir uma educação que contribua para nossos(as) estudantes criarem a cultura de paz, uma cultura que enseja a consciência de que todos os seres humanos precisam e merecem ser respeitados e terem acesso aos mesmos direitos” afirma.
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