III Seminário de Educação Especial debate os desafios para a inclusão

especial 756Professores e professoras, pedagogo-orientadores(as) educacionais e conselhos escolares dos centros de ensino especial, das classes especiais em escolas regulares e de turmas inclusivas participaram do III Seminário de Educação Especial e Inclusão. O Seminário, organizado pelo Sinpro, foi realizado durante a tarde de quarta-feira (04), no auditório da Escola Parque 308 Sul.

Os desafios da Educação Especial e os processos necessários para a inclusão nas escolas foram um dos principais pontos debatidos pelos participantes. Segundo a diretora do Sinpro Luciana Custódio, o debate se configura na valorização dos profissionais, no fortalecimento e manutenção dos centros de Ensino Especial e na inclusão como princípios básicos de emancipação e inclusão social a partir, também, da educação.

Já a diretora da Secretaria de Política Educacional do Sinpro, Berenice Darc, complementou que o seminário vem para fazer um debate sobre temas importantes para a área. “Trabalhamos a problemática de onde estão os maiores desafios; de encontrar maneiras de fortalecer a categoria no processo de inclusão, além de fazer um diagnóstico de como está o processo de inclusão nas escolas. Os professores e orientadores ainda têm dificuldade de trabalhar na rede, principalmente com recursos pedagógicos e precisamos de uma solução. Apesar da decisão política da inclusão, não houve um processo amplo de formação e nem de preparo de recursos pedagógicos”, acrescentou Berenice.

Palestras abrem o III Seminário

Durante toda a manhã os presentes participaram de duas palestras. A primeira foi feita pela mestre e doutora em Psicologia pela UnB e pesquisadora nas áreas de educação especial e inclusiva, Erenice Natália Soares de Carvalho, que abordou a educação inclusiva. Em seguida, a mestre em Psicologia pela Universidade Católica de Brasília Viviane Orlandi Ribeiro falou a respeito da educação especial.

“A inclusão deve ser vista como um todo. Não podemos dissociar esta questão de outras lutas sociais. É um absurdo fechar centros de ensino especial no Brasil. Precisamos lutar para manter estes centros e vamos continuar lutando por este espaço, que é conquista e fruto de muita luta”, finalizou a diretora da Secretaria de Assuntos e Políticas para Mulheres Educadoras do Sinpro, Neliane Cunha.