Nota de repúdio | A política de segurança e de educação de Ibaneis é um fracasso
Enquanto o DF se tornou um emaranhando de canteiros de obras, os brasilienses continuam sendo vítimas de problemas seríssimos de todas as ordens. Faltam recursos para educação, saúde, segurança, e a população continua refém de um modelo de política que desconsidera as verdadeiras questões das cidades.
Todos nós acompanhamos, estarrecidos, o triste episódio da tarde desta quarta-feira, 21, em que uma professora da Escola Classe 16 de Planaltina foi feita refém por um estudante do período noturno da própria escola. Segundo a imprensa, o adolescente de 16 anos cometeu o crime por causa de uma dívida, e estava matriculado na escola havia pouco tempo.
A EC 16 de Planaltina é uma escola tranquila, onde ocorrências desse tipo não têm lugar. A comunidade estaria mais protegida se o governador, em vez de marketing, investisse em educação.
Professores(as) e orientadores(as) educacionais do DF ficam sujeitos a diversos tipos de violência no exercício de seu trabalho, e o governo Ibaneis não parece se importar com isso. Os relatos são muitos e não são secretos. Ontem, chegamos ao ápice do problema.
A situação certamente teria sido evitada se o GDF trocasse seu projeto de militarizar escolas por investimento nos batalhões escolares – reivindicação histórica do Sinpro e demanda do PDE, Plano Distrital de Educação.
Mais uma vez, esse episódio demonstra que a política de segurança do governador Ibaneis Rocha é uma falácia, e que ele entende pouco tanto de segurança quanto de educação.
O Sinpro já esteve na escola, e se solidariza com a professora, seus familiares e amigos. Escola é lugar de ser feliz, não de ter medo. Seguiremos confrontando a lógica privatista de Ibaneis para que nenhum profissional do Magistério passe por situação semelhante novamente.
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