Ibaneis, deixa minha máscara no rosto!

Desde a quarta-feira (3/11) o GDF aboliu o uso de máscaras ao ar livre, como em parques, bosques, calçadas e clubes. E, desde a última segunda-feira (8/11), está suspensa suspendeu a obrigatoriedade da medição de temperatura corporal em Cultos, missas, competições esportivas profissionais e amadoras, eventos cívicos, corporativos e gastronômicos, feiras e exposições culturais e em shows, festivais e afins. O governo busca normalizar uma pandemia que ainda não está controlada – 300 mortes por dia de Covid no país pode ser um número alentador, mas está longe de ser normal.

A busca por normalizar uma pandemia que ainda corre solta no país não encontra nenhum respaldo científico. A infectologista Raquel Stucchi, da Sociedade Brasileira de Infectologia, entende que as máscaras só devem sair do rosto quando, no mínimo, 80% da população acima de 18 anos já tiver tomado as duas doses da vacina contra Covid – e ainda assim, quando esse percentual for atingido, boa parte dos indivíduos terão completado mais de seis meses de imunização, e será necessário aplicar a dose de reforço.

“Para tirar a máscara, não basta estarmos imunizados, é preciso controlar a pandemia”, diz Stucchi, que também é professora da Unicamp.

De acordo com dados da OMS, se uma pessoa contaminada com o vírus SARS-COV-19 entrar em contato com outra pessoa, não contaminada, ambas sem máscara, o risco de contágio é muito alto; se apenas a pessoa não contaminada estiver de máscara, o risco é alto; e se ambas estiverem com máscaras, o risco de contágio é baixo. Importante frisar o uso correto da máscara: ela deve sempre cobrir o nariz e a boca.

A Pandemia ainda continua. Estamos quase controlando o vírus, mas ainda não chegamos lá. Falta pouco, e é nesse pouco que temos que perseverar.

Mantenha a máscara no rosto.

Proteja-se.

Proteja a quem você ama.

Proteja a sua sociedade.

É pela vida, sempre.