Grito dos(as) Excluídos(as) reúne lutadores e lutadoras sociais que realmente defendem o Brasil

O 27º Grito dos Excluídos e das Excluídas, que aconteceu na manhã desta terça-feira, 7 de setembro, em Brasília, foi diferente de todas as edições anteriores. A manifestação acontece anualmente com o objetivo de reivindicar justiça, igualdade e boas condições de vida para todo o povo, especialmente os mais humildes e marginalizados.

Porém, neste ano de 2021, essa manifestação tradicional conviveu com outra, que expressava a defesa dos princípios violentos e antidemocráticos que, infelizmente, ganharam força nos últimos anos. Esses setores, que se apropriaram da bandeira brasileira como se ela representasse seus ideais mesquinhos, usavam verde-amarelo, como o fazem há anos, e afirmam em discurso sua “fé” na Bíblia enquanto afirmam que os fuzis que matam são mais importantes que o feijão que alimenta.

Mas o Grito dos Excluídos e das Excluídas mostrou, mais uma vez, quem realmente defende o Brasil e os princípios da solidariedade. Defender o Brasil e o seu povo e sua cultura, significa combater a fome, defender a Amazônia e os povos indígenas, defender o acesso à saúde, sentir compaixão pela perda de quase 600 mil pessoas em decorrência de uma doença que poderia ter sido enfrentada adequadamente.

Quem tem responsabilidade com o Brasil e com as gerações futuras sabe qual a sua tarefa neste momento: derrotar Bolsonaro e sua família de milicianos. O Grito dos Excluídos e das Excluídas fez essa afirmação, reunindo aqueles e aquelas que, de fato, não fogem à luta, e seguirão nas ruas para defender o Brasil.

 
 

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