Gestores de São Sebastião pedem esclarecimentos à SEE sobre entrega de cestas verdes

Na tentativa de intensificar os esforços coletivos para conter o avanço do coronavírus (COVID-19) no DF, os (as) gestores (as) das unidades escolares de São Sebastião reivindicaram esclarecimentos à Secretaria de Educação sobre a circular n° 36/2020, que determina a distribuição de cestas verdes aos estudantes e suas famílias. Isso porque os (as) diretores (as) demostraram preocupação em relação aos protocolos de segurança que deverão ser adotados durante a entrega dos kits.

Um documento elaborado e assinado pelos diretores da regional e entregue esta semana à SEEDF, eles questionaram se a Secretaria distribuirá Equipamento de proteção individual (EPI) para realização da entrega das cestas aos pais e responsáveis de alunos, bem como os demais protocolos de segurança; número máximo de atendimentos diários; padrões de recebimento e armazenamento dos alimentos; realização de entregas organizadas e articuladas com os CRASs -Centro de Referência de Assistência Social- entre outras questões.

Até o fechamento desta matéria, a SEEDF ainda não havia dado retorno aos(as) gestores(as), entretanto, de acordo com o cronograma previsto na circular, as cestas verdes deveriam começar a serem entregues na última  terça-feira (23).

A distribuição está prevista na Lei Federal nº 13.987/2020 que autoriza em caráter excepcional, a distribuição de gêneros alimentícios adquiridos com recursos do Programa Nacional de Alimentação Escolar  (PNAE) aos pais ou responsáveis dos estudantes das escolas públicas de educação básica durante o período de suspensão das aulas,  em razão de situação de emergência ou calamidade pública.

O diretor do Sinpro-DF, Melquisedek Aguiar , explica que  a distribuição de alimentos neste momento complexo,  em que muitas famílias passam por dificuldades, é correta. Entretanto, Melquisedek ressalta que o direito à alimentação é constitucional e deve prevalecer independente do período vivenciado. Porém, neste momento, mais que nunca é necessário ter cautela. Principalmente, no auge desta pandemia que assola o mundo inteiro. “Nesse contexto de crise de saúde pública e sanitária, associada ao colapso econômico é mais que necessário ter comida na mesa. Os gestores precisam ter garantido os padrões de segurança e é dever da Secretaria de Educação determinar e conceder condições para que as gestões realizem a entrega. Todos os envolvidos precisam estar à vontade para entrega das cestas. Para preservar e não colocar a vida dos profissionais e das famílias em risco é fundamental evitar aglomerações e a disseminação do coronavírus”, alertou.

Clique AQUI  e confira o documento dos(as) gestores (as).