GDF Saúde volta a aplicar prazo de carência convencional

Servidoras/es públicos que aderirem ao GDF Saúde terão que cumprir prazos convencionais estabelecidos pelo plano de saúde. A carência reduzida só poderá ser usufruída por servidores que aderiram ao plano até essa terça-feira (31/8).

Veja como fica a carência com o fim da redução de prazos:

Atendimento de urgência e emergência: 24 horas
Consultas: 60 dias
Exames complementares: 90 dias
Parto a termo (aquele que ocorre entre 37 e 42 semanas): 300 dias
Demais casos: 180 dias

O Folha do Professor número 209 explica que “o GDF Saúde atua na modalidade de coparticipação e está desvinculado das regras da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O plano de saúde conta com subsídio do GDF, que corresponde a 1,5% do valor total da folha de pagamento, e com o financiamento de seus próprios beneficiários, por meio do pagamento de mensalidades por titulares e dependentes. Sua gestão e administração são inteiramente conduzidas pelo INAS”.

Podem aderir ao GDF Saúde servidoras/es públicos do DF, efetivos e temporários, cônjuges; filhos até 21 anos, filhos inválidos, filhos estudantes universitários até 24 anos, enteados, pensionistas (enquanto mantida essa condição) e menores de idade que estejam sob guarda do(a) titular.

O plano é regional, com atendimento apenas no DF (veja rede credenciada no QR Code da figura abaixo), nos segmentos de enfermaria, obstetrícia, consultas e exames eletivos.

 

Sinpro de Olho
O Sinpro de Olho – GDF Saúde é um canal criado pelo Sindicato com o objetivo possibilitar que professoras/es e orientadoras/es educacionais filiados enviem via WhatsApp reclamações, sugestões e dúvidas sobre o plano de saúde dos servidores públicos do GDF, o GDF Saúde. Para acessar o canal, basta entrar no link https://bit.ly/3bD6mRv ou salvar o número (61) 99991-0687 na agenda do celular. O atendimento será realizado das 9h às 17h, de segunda a sexta-feira.

“É histórica a luta de professoras/es e orientadoras/es educacionais, bem como do conjunto dos servidores públicos do GDF, pela implantação de plano de saúde. Mas o plano de saúde deixa lacunas que podem impor contrapartidas desfavoráveis aos servidores, como é o caso das normas de pagamento para usufruir do plano ou até a limitação da rede credenciada. Por isso, queremos que a categoria diga o que precisa mudar, melhorar ou acrescentar. Levaremos todas essas dúvidas, reclamações e sugestões para reuniões com o GDF. Assim, poderemos lutar por um GDF Saúde que seja ideal para seus beneficiários”, afirma a diretora do Sinpro-DF Elbia Pires.

Devido ao desmantelamento do setor da Saúde, um plano de saúde específico para o funcionalismo foi, durante pelo menos duas décadas, pauta de reivindicação de servidores e servidoras do GDF, principalmente de professoras/es e orientadoras/es educacionais da rede pública de ensino do DF. Em outubro de 2020, o GDF anunciou o GDF Saúde, mas a adesão dos servidores da Secretaria de Educação ao convênio de assistência à saúde dos servidores públicos só foi liberada no dia 1º de dezembro daquele ano. Antes mesmo disso, o Sinpro-DF realizou uma série de reuniões com o GDF para forçar melhorias ao plano, buscando a eliminação de qualquer prejuízo gerado aos beneficiários. “O GDF Saúde, embora a necessidade de aprimoramento, é sim uma vitória nossa. Entretanto, é preciso lembrar que a defesa do Sistema Único de Saúde público, universal e de qualidade continua sendo uma de nossas principais bandeiras”, destaca Elbia Pires.

 
 

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