Fórum de SAAs de Taguatinga debate metodologias eficazes no atendimento a estudantes TFE

Na última semana de fevereiro, foi realizado o V Fórum da Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) de Taguatinga, no CED 02. A atividade é essencial para a formação continuada de profissionais, além da construção de materiais pedagógicos e a disseminação de metodologias eficazes no atendimento a estudantes com Transtornos Funcionais Específicos, como TDAH, dislexia, discalculia e TPAC, entre outros.

“O V Fórum das SAAs de Taguatinga é uma semana de preparação para o início dos atendimentos”, conta Ana Paula Sousa Braga, pedagoga itinerante das SAAs de Taguatinga, que organizou o evento em articulação com as professoras, os polos, as equipes especializadas e em trabalho em conjunto com as Coordenadoras Intermediárias Jacqueline Oliveira (pedagoga) e Naddia Cristina Lopes (psicóloga).

Ana Paula conta ainda que o público-alvo do Fórum são as professoras dos Polos, e o objetivo do evento é a formação, troca de experiências, organização do trabalho e a confecção de materiais (jogos pedagógicos) direcionados para o trabalho com as dificuldades acentuadas de aprendizagem.

O evento contou com a participação de professoras e formadoras renomadas, que compartilharam seus conhecimentos e experiências. A professora Raquel Passos abordou “A atuação do profissional da SAA no Atendimento Pedagógico Especializado”; Rayanne Salete Gama de Araújo apresentou “Como o Método das Boquinhas® pode viabilizar a alfabetização e sua continuidade para qualquer aprendiz”; Lourdes Christina dos Santos de Macêdo encerrou o Fórum na EAP do Serviço Especializado de Apoio à Aprendizagem, com a palestra “O trabalho pedagógico das professoras da Sala de Apoio à Aprendizagem da SEEDF”.

As Salas de Apoio à Aprendizagem atendem, no contraturno, alunos com Transtornos Funcionais Específicos (TFEs), com o objetivo de auxiliá-los em suas dificuldades, trabalhando funções cognitivas, executivas, motoras, e de linguagem, dentre outras várias, além da autoestima desses cidadãos e cidadãs em formação.

As SAAs existem para atender estudantes com TDAH (transtorno do déficit de atenção e hiperatividade), TPAC (transtorno do processamento auditivo central), dislexia, disortografia, discalculia, TOD (transtorno opositor desafiador) e TC (transtorno de conduta), dentre outras necessidades.

Atualmente, a SAA é um projeto da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), desempenhando um papel fundamental na inclusão e no suporte educacional especializado. No entanto, as professoras da área defendem a institucionalização do serviço como uma política pública permanente. Esse reconhecimento garantiria maior visibilidade, ampliação do atendimento e acesso a recursos adequados, fortalecendo ainda mais a educação inclusiva e assegurando um suporte de qualidade para os estudantes que necessitam desse acompanhamento especializado.