Escolas do Gama entram na luta contra o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes
O Sinpro, em parceria com o Conselho Tutelar do Gama e a Rede Internacional do Gama-DF, está promovendo uma série de atividades em escolas públicas da região administrativa referentes à Campanha Faça Bonito. As atividades, alusivas à mobilização do 18 de maio, Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, promovem a luta contra o abuso e a exploração sexual deste grupo no ambiente escolar e em outros segmentos da sociedade.
Realizada anualmente pelo Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes e Rede ECPAT Brasil em parceria com as Redes Nacionais de Defesa dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes, a campanha traz como objetivo o debate sobre as múltiplas necessidades para revisitar as políticas voltadas para o atendimento em nosso país, além de destacar a data para mobilizar, sensibilizar, informar e convocar toda a sociedade a participar da defesa dos direitos de crianças e adolescentes.
Nos dias 17, 20, 21 e 24 de maio o Conselho Tutelar do Gama realizou ações de conscientização em escolas públicas da região, promovendo palestras, peça teatral, seminário, blitz educativa, passeata, além de várias cotações de histórias com artistas da cidade. Foram realizadas atividades no Centro Educacional Engenho das Lages, com Blitz Educativa; seminário no Sesc do Gama; premiações para as melhores produções de textos dos(as) alunos(as) do CEF 03; e uma caminhada até a administração do Gama.
A conselheira tutelar do Gama Ana Maria Soares ressalta que quando a criança percebe que seu corpo não pode ser tocado e quando denomina as partes do seu corpo, ela vai aprender a se proteger. “Infelizmente muitos abusos acontecem quando a criança é muito pequena e estas agressões, na maioria das vezes, acontecem dentro da própria residência. E como ela é muito pequena e não sabe o que é certo e errado, o que pode ou não pode tocar, acabam acontecendo as violências sexuais”, explica a conselheira tutelar, complementando que durante as atividades os menores são informados que em casos de qualquer tipo de violência, é preciso denunciar. “A criança e o adolescente têm o dever de denunciar. Todas as vezes que falamos sobre o assunto, nós combatemos este problema, que ainda é um câncer dentro da sociedade brasileira”.
O Sinpro, por meio da Secretaria de Assuntos das Mulheres, reafirma seu compromisso contra qualquer tipo de violência contra crianças e adolescentes. A diretora do Sinpro Mônica Caldeira, coordenadora da secretaria, acredita que o debate nas escolas, que é um importante espaço de formação, é essencial para que casos de abuso sejam combatidos. “É muito importante que a escola fomente o debate e que faça a prevenção para a construção de uma sociedade que não tolera o abuso de toda natureza contra meninas, crianças e mulheres. O papel social da escola em perceber casos de violência e denunciá-los é necessário, assim como de fazer a formação da comunidade e da sociedade para a proteção da infância”, finaliza a diretora.
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