Escola Classe Beija Flor engrossa a luta pelo respeito à educação

A luta pelo respeito à educação e pela valorização dos(as) responsáveis por levar o conhecimento às novas gerações deve começar cedo, e a Escola Classe Beija Flor – 316 Norte e outras unidades escolares estão fazendo a sua parte. Com as aulas paralisadas devido à greve dos(as) professores(as) e orientadores(as) educacionais da rede pública do distrito Federal, educadores(as) e estudantes promoveram um Ato Cultural em defesa de uma educação pública de qualidade.

Na última quarta-feira (10) algumas escolas convidaram a comunidade escolar para participar de um ato no Shopping ID, em frente à Secretaria de Educação. Durante a manhã os(as) alunos(as) participaram de uma oficina de cartazes na própria escola e em seguida se dirigiram para o shopping, onde iniciaram um piquete. “A direção da escola organizou uma reunião com a comunidade escolar para falar o motivo de estarmos entrando em greve e uma mãe sugeriu fazer uma assembleia das crianças, com a confecção de cartazes para falar do movimento paredista. Foi aí que surgiu a ideia do piquete. Eles foram até o Shopping ID com cartazes, mostrando que criança também vai à luta”, explica o diretor do Sinpro João Braga.

Com instrumentos musicais, cartazes e tambor, pais, mães, professores(as), orientadores(as) educacionais e estudantes se reuniram em frente à Secretaria de Educação e mostraram que a categoria merece ser valorizada e a educação precisa ser uma prioridade no governo de Ibaneis Rocha. “A importância da Gestão Democrática das escolas públicas neste momento é fundamental, pois os gestores, antes de tudo, são professores, e a responsabilidade pela mobilização também é de cada um e cada uma. Fazer valer a Lei 4,751/2012, realizando o diálogo com a comunidade escolar, reafirmando a importância da escola pública, democrática, laica e de qualidade, só se faz com o reconhecimento e valorização dos professores. Foi assim que a EC Beija Flor implementou um Comitê de Greve na escola, onde realiza reuniões com as mães, pais, responsáveis e as professoras para discutir ações de apoio à greve”, finaliza a diretora do Sinpro Ana Cristina.